OPINIÃO DO LEITOR

Nome*:	Jorge Confessor
E-mail*:	confessordemoura@hotmail.com
Assunto*:	PARA QUEM GOSTA DE FUTEBOL
Mensagem*:	CERIMONIAL DE POSSE O campeonato Brasileiro está chegando a 1/3 da temporada de 2011, restando por jogar o dobro das partidas já realizadas, mas acredito ter visto a mais perfeita passagem de geração já vista no nosso futebol, tão carente de grandes emoções positivas e até criticado por seus últimos resultados e fracassos subsequentes A ultima verdade absoluta caiu por terra durante mais de 90 minutos de um futebol digno da terra do rei, antes e desde Felipão se enaltecia a escola gaúcha de futebol, pela competição, somatório de disciplina tática, vigor físico e talentos expressivos, mas pontuais, como foi o elenco da ultima seleção brasileira campeã mundial. Depois dele (Felipão) todos os sucessores foram oriundos daquela escola, que acabou sendo condição “sine qua nom”, em detrimento ao que estes outros treinadores haviam produzidos nos clubes que antes haviam atuados ou não como Dunga, que foi emergido da condição de símbolo de raça a treinador-ditador. Ontem, 26 de julho de 2011 deverá ficar na memoria dos aficcionados pelo bom futebol, como o jogo em que dois astros de duas gerações diferentes brilharam em meio a uma constelação de estrelas. Atores principais de uma da mais bonitas paginas da historia do futebol tupiniquim, com todos os ingredientes possíveis a uma partida de futebol clássica. A frente de ambas as equipes, dois comandantes vitoriosos em seus currículos e comprometidos com qualidade do espetáculo, de um lado comandando o Flamengo de Ronaldo gaúcho e companhia, Wanderley Luxemburgo, detentor de 05 títulos nacionais. Do outro lado, Murici Ramalho, que preteriu o comando da seleção visando a conquista do seu 4º título nacional pelo fluminense, comandava o Santos de Neymar. Dentro de campo, estrelas como ganso, Thiago neves, Leonardo moura, Elano entre tantos outros coadjuvaram o espetáculo da sucessão do rotulo de melhor expressão nacional, que Ronaldo Gaúcho, duas vezes melhor do mundo, passa para Neymar, garoto da vila, com futuro promissor e de habilidade tão notável quanto a do que sucede. Um, o mais novo, foi contundente, incisivo e determinado na costura do resultado para sua equipe, participando de todos os lances capitais da partida inclusive sofrendo o pênalti desperdiçado por elano, o outro, o mais velho, resolveu mostrar porque merece a condição de astro, participando de todos os lançes decisivos na reação espetacular de sua equipe, quer fosse cobrando o escanteio ou finalizando a jogada ou até mesmo, trazendo a tona toda sua genialidade na cobrança da falta inusitada. Foi um jogo onde o que menos interessou foi o resultado, apesar de existir um vencedor de direito, o fato é que quem ganhou foi o espetáculo em todas as suas instâncias e conceitos, foi uma partida que apesar de usar regras do futebol, trouxe para o espectador a emoção do basquete, do tênis ou do voleibol, agradou critica, publico, vencidos e vencedores. Não foi apenas uma partida pela 12ª rodada do campeonato nacional, foi a prova incontestável de que aqui se pratica o melhor futebol do planeta e que apesar de tudo e todos falarem o contrario, nós temos, passado, presente e principalmente futuro. “CUIDA-TE BARCELONA, A CERIMONIA DE SUCESSÃO ACONTECEU, E FOI DIGNA DA DINASTIA DO REI.”