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RIO GRANDE DO NORTE.
Sou favorável a que se faça uma revisão no nome de nossa unidade federativa, imotivada e inadequadamente denominada estado do Rio Grande do Norte.
Estudando-se a hidrografia do “Elefante” não se encontra um só rio que se possa chamar de grande.
Como se não bastasse, o “do Norte” é risível. Afinal, os estados do Ceará, Piauí e Maranhão nos separam daquela região geográfica. Nem visinhos, pois, somos dos estados do Norte.
O único Rio Grande do Norte que existe na Terra Cabralina é o Amazonas. De modo que se há uma unidade federativa no País que se pode chamar de Rio Grande do Norte é o atual estado do Amazonas.
Dir-se-á, em contrapartida, que a mudança do nome contraria aspectos históricos, mexe com a tradição, etc e tal.
Porém, sem razão!
Logo cedo os potiguares, aliviados da impropriedade toponímica e satisfeitos com a correção, se acostumariam com a nova denominação.
Chamar a terra de Poti, que segundo Cascudo não consagra nem desconsagra ninguém, de Rio Grande do Norte é uma agressão a ouvidos sensíveis, à inteligência e à verdade, que não comporta adjetivos.
Qual seria então o nome do “Elefante”?
CAPITAL DA PARAHYBA e A BANDEIRA PARAHYBANA. Como brasileiro, embora não parahybano, defendo a volta do antigo nome da capital de nosso visinho: Parahyba, de origem indígena. O atual nome da cidade foi adotado em momento de forte comoção popular, logo após a morte do ex-presidente daquele estado, João Pessoa, em 1930, por motivo estritamente pessoal, questão de honra como era costume naqueles tempos.
Hoje a verdade histórica foi restabelecida: a morte do ex-presidente paraibano (presidente: governador) não teve nenhuma motivação política.
Para fazer a chamada “revolução de 30” (“revolução no Brasil é como casamento na França: sem derramamento de sangue” – Carlos Lacerda), Vargas exibiu ao País o cadáver do ex-presidente paraibano. Desgraçadamente, o político gaúcho saiu da cena política brasileira exibindo ao País o seu próprio cadáver em 24 de agosto de 1954.
O atual nome da capital se constitui um erro histórico, pois o ex-presidente parahybano nunca foi um revolucionário das causas populares. Pelo contrário, era um político conservador e autoritário, em perfeita sintonia com o “status quo”. Não tinha a dimensão que se lhe emprestou por oportunismo política.
Entendo também que a bandeira parahybana, em suas cores e seu símbolo lingüístico, reclama correção. O “Nego” inscrito na bandeira alude à negação do então presidente do estado da Paraíba, João Pessoa, ao convite enviado por Washington Luís, presidente do Brasil à época, para apoiar o candidato Júlio Prestes, ou seja, foi a jogada política para encaminhar sua candidatura à vice-presidência na chapa encabeçada por Getúlio Vargas, em 1930.
No que respeita as corres, o vermelho representa o sangue do ex-presidente, abatido pelo culto jornalista e advogado João Dantas, por questões pessoais, pois, pessoas ligadas ao ex-presidente paraibano haviam invadido a residência de Dantas e publicado cartas íntima de Anayde Beiriz, professora e poetisa, a qual passou pelo escândalo de ter se relacionado com um homem, ainda solteira, o que era censurado pelos padrões de moralidade da época. O preto simboliza o “luto” pela morte do então presidente do estado e candidato à vice-presidência da República.
9 comentários:
Doutor, o Senhor não tem nada melhor para fazer?
Por que não faz parte de movimentos na sua terra para melhorar a vida do povo que ajuda a sustentar seu padrão de vida?
gostei das observações historicas do sr. acho q é muito importante para o conhecimento do nosso estado.
Doutor, veja se o senhor conseguer fazer uma pesquisa mais profunda no nome de nossa cidade, e mudar de vez, pois Ceará-Mirim, enquanto não mudarmos o nome, ficamos com todo tipo de gente casando e batizando nessa cidade e essa sina profana diminuitiva!
O tempo é o senhor de tudo,quem era o jovem Ricardo Sobral, idealista,revolucionário,universitário crítico,chegando a ser político na sua cidade natal,foi eleito Vereador,com uma mente bastante previlegiada,hoje,não exerce mais aquele seu lado político, que pena,só pesquisas,tú Doutor Ricardo Sobral fais uma grande falta na nossa vida política,estamos passando por um grave momento político,os filhos de nossa terra como você tá fazendo uma grande falta,ACORDA CEARÁ-MIRIM PELO AMOR DE DEUS!!!
O cidadão disse tudo que eu ia dizer,realmente precisamos de homens como Doutor,culto e intelectual,filho dos filhos dessa terra,independente,falta só unir sua mente com sua coragem para entrar nessa LUTA, por uma cidade melhor, e mudar a história política do nosso lugar,pois continuamos nas mãos dos PODEROSOS,precisamos libertar nosso povo dessa mazela histórica...o povo foi totalmente enganado mais uma vez...CEARÁ-MIRIM LIVRE!!!!
Caro Pedro Paulo, gostei do Ceará-Mirim Livre. Um abraço.
é como diz o meu amigo e poeta: João Gualberto, " Rio Grande de morte, Rio Grande sem sorte".
QUE TAL ESSE CEARA MIRIM LIVRE DE MELO,DE PEIXOTO.
Meu nome e Getúlio aqui de João câmara to precisando muito falar com o advogado Ricardo sobral quem tiver o número deli po favor passe pra mim meu número e 991980698
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