Por: Crésio Torres
“Quem ama o vale, prova com ações,
não é com balelas!”
(Um singelo e mínimo reconhecimento aos
Baluartes: Múcio Vicente e Rossine Cruz)
Louvo ao grande multiartista e homem do teatro ceará-mirinense “MÚCIO VICENTE”, que
com coragem indômita, qual Aquiles, “o grande herói Grego da ilíada de Homero”,
tem perseverado na árdua tarefa de oferecer entretenimento e cultura de
qualidade à nossa tão carente cidade de iniciativas institucionais. Ele que com
esforço hercúleo, tem feito o que grande parte dos artistas e autoridades, em
seus diversos segmentos, não faz, e quando fizeram, fizeram muito pouco, muito pouco mesmo, diante da referendada grandeza
do vale! Pouquíssimo foi feito e tem sido feito, pelo o enaltecimento da
rica cultura local e regional, em todo tempo da história do Vale, exceto algumas
iniciativas acanhadas, embora às vezes bem intencionadas.
Faço minhas, as palavras do amigo
Eliel Silva, em favor da cultura de Ceará-mirim, Múcio Vicente e sua briosa
trupe é “madeira que cupim não roe”.
Ele que com pouca compensação financeira, persiste, mirando no exemplo de grandes
heróis populares do nosso vale, como: Luiz de Júlia, Zé gago, Zé Luiz
(Compositor), Tião Oleiro, Amarildo do Violão, Raimundinho, Mané beju, Mizael, Nelson Moreira, Jadson Queiroz,
Mestre Del, Zequinha, Zé Lemos, Aluízio do sapo, Deca de Ozéias, Ivanilde Cruz,
Luiz Chico, a família Américo, “meus
primeiros diretor de teatro: Sinval eletricista” e Washington Pereira do
INOVART, e tantos outros, que apesar das dificuldades estruturais e
financeiras, não deram bandeira aliada ao desânimo, e ainda por cima, permanece
no vale, não se exilou da terrinha. Bravos
mesmos, são os que ficam e resistem! Mantiveram-se pulsantes e foram mártires
alegres, varonis e bravios na preservação da
nossa memória, que apesar dos percalços e ultrajes sofridos ao longo dos
seus tempos, contribuíram de forma inenarrável para construção e definição da
nossa respeitável identidade cultural da Seara Pequena. Esteio cultural vibrantes,
valioso e divinal, que pouco deve ao concurso da vontade política, em todas as
fases da história deste vale fecundo, tão rico de riquezas naturais e
culturais, mas tão pouco amado e valorizado por sua gente e por quem o
representa institucionalmente.
Parabéns ao
Brioso Rossine Cruz, filho da grande artesã Ivanilde Cruz e mulher de tetro, á
quem eu devo os meus primeiros passos. Salve o grande Rossine! Que com a sua
pequena, porém grandiosa “BODEGA VÉIA”,
tem feito a sua parte, qual aquele beija flor, daquela famosa parábola popular,
na tentativa de apagar o grande fogo devastador do esquecimento na enorme
floresta cultural, vitimada pela devastadora e ensurdecedora indiferença humana
e governamental.
Aguardo comentários, fique a vontade para expressar a sua opinião sem denegrir a imagem das pessoas....
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