28/11/2012

A QUEM INTERESSAR POSSA



Por: Crésio Torres

“Quem ama o vale, prova com ações, não é com balelas!”
(Um singelo e mínimo reconhecimento aos Baluartes: Múcio Vicente e Rossine Cruz)


Louvo ao grande multiartista e homem do teatro ceará-mirinense “MÚCIO VICENTE”, que com coragem indômita, qual Aquiles, “o grande herói Grego da ilíada de Homero”, tem perseverado na árdua tarefa de oferecer entretenimento e cultura de qualidade à nossa tão carente cidade de iniciativas institucionais. Ele que com esforço hercúleo, tem feito o que grande parte dos artistas e autoridades, em seus diversos segmentos, não faz, e quando fizeram, fizeram muito pouco, muito pouco mesmo, diante da referendada grandeza do vale! Pouquíssimo foi feito e tem sido feito, pelo o enaltecimento da rica cultura local e regional, em todo tempo da história do Vale, exceto algumas iniciativas acanhadas, embora às vezes bem intencionadas. 

Faço minhas, as palavras do amigo Eliel Silva, em favor da cultura de Ceará-mirim, Múcio Vicente e sua briosa trupe é “madeira que cupim não roe”. Ele que com pouca compensação financeira, persiste, mirando no exemplo de grandes heróis populares do nosso vale, como: Luiz de Júlia, Zé gago, Zé Luiz (Compositor), Tião Oleiro, Amarildo do Violão, Raimundinho, Mané beju,  Mizael, Nelson Moreira, Jadson Queiroz, Mestre Del, Zequinha, Zé Lemos, Aluízio do sapo, Deca de Ozéias, Ivanilde Cruz, Luiz Chico, a  família Américo, “meus primeiros diretor de teatro: Sinval eletricista” e Washington Pereira do INOVART, e tantos outros, que apesar das dificuldades estruturais e financeiras, não deram bandeira aliada ao desânimo, e ainda por cima, permanece no vale, não se exilou da terrinha. Bravos mesmos, são os que ficam e resistem! Mantiveram-se pulsantes e foram mártires alegres, varonis e bravios na preservação da  nossa memória, que apesar dos percalços e ultrajes sofridos ao longo dos seus tempos, contribuíram de forma inenarrável para construção e definição da nossa respeitável identidade cultural da Seara Pequena. Esteio cultural vibrantes, valioso e divinal, que pouco deve ao concurso da vontade política, em todas as fases da história deste vale fecundo, tão rico de riquezas naturais e culturais, mas tão pouco amado e valorizado por sua gente e por quem o representa institucionalmente.

         Parabéns ao Brioso Rossine Cruz, filho da grande artesã Ivanilde Cruz e mulher de tetro, á quem eu devo os meus primeiros passos. Salve o grande Rossine! Que com a sua pequena, porém grandiosa “BODEGA VÉIA”, tem feito a sua parte, qual aquele beija flor, daquela famosa parábola popular, na tentativa de apagar o grande fogo devastador do esquecimento na enorme floresta cultural, vitimada pela devastadora e ensurdecedora indiferença humana e governamental.


 
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6 comentários:

Anônimo disse...

Meus amigos essa equipe de secretários municipais eu prefeito, já tinha demetidos TODOS, o que o nosso amigo Rossine fez ontem no seu pequeno espaço, demonstou e comprovou a incapacidade desses secretários,sem responsabilidade nenhuma eles ocupam suas pastas,com certeza só pelo dinheiro e mais nada!

Gilberto Avellino disse...

Admiro o talento e a capacidade dessa turma em manter sua bandeira hasteada,
a omissão do poder público é muito cruel, mas nós também temos a nossa culpa, deveríamos valorizar mais nossos artistas.

Zilene (profª) disse...

Belo comentário! Tinha que ser do Grande Crésio Torres de quem sou fã de carteirinha. Afora as mazelas da cultura deste chão padrasto, é digno de aplausos (de pé) aos que ainda persistem e insistem dignamente na missão de semear a arte. "Os outros são os outros e só"!
Abraços fraternos
Zilene(profª)

Professor Fabio Ferreira disse...

Bodega Véia deu na cara dos incompetentes do Poder,parabéns Rossine, e todos os artistas que participaram brilhantemente,artistas vc são uns heróis...

Anônimo disse...

Lindo e merecido comentário, amigo Cresio!
Alexandre Leocádio

Anônimo disse...

Para ser um ícone na cultura popular não basta e nem precisa falr bonito! Humildade nas palavras trazem mais prazer do que esses espalhafatosos adjetivos. Sei que muitos vão criticar e achar que estou falando besteira, mas comparem as palavras do senhor Tião Oleiro e essas ai proferidas. Quem mais representa a cultura popular do nosso município? Quero só deixar pairando no ar, a dúvida, de quem tem mais a cara de artista. para ser reconhecido, não precisa falar difícil, mas...