Mostrando postagens com marcador MP. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador MP. Mostrar todas as postagens

12/06/2025

MP DENUNCIA ATACANTE DO FLAMENGO, BRUNO HENRIQUE, POR ESTELIONATO E FRAUDE

Bruno Henrique é denunciado por estelionato e fraude pelo MP

O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal por fraude esportiva e estelionato. O atacante é acusado por suposta manipulação de resultados para beneficiar apostadores.

Promotores do Gaeco consideraram que o jogador teria combinado a aplicação de um cartão amarelo para beneficiar apostadores. Agora cabe à Justiça decidir se a aceita ou não.

"Nos termos em que será adiante detalhado, a presente denúncia tem por objeto a imputação de crimes de fraude a resultado ou evento associado à competição esportiva (art. 200 Lei nº 14.597/2023), bem como de crimes de estelionato praticados em desfavor de pessoas jurídicas que atuam como agentes operadores de quota fixa, nos termos da Lei nº 14.790/2023", disse o parecer do MP.

Caso a denúncia seja aceita, o atacante passa a responder como réu no processo criminal. Se a Justiça entender pelo arquivamento do caso, o jogador é absolvido da acusação na esfera criminal.

Na esfera desportiva, há a possibilidade de Bruno Henrique ser banido, mas ela é remota. Essa punição só é aplicada em caso de reincidência ou se o acusado for o aliciador. Se considerado culpado, o atacante deve pegar suspensão de até dois anos.

A defesa nega o envolvimento do jogador, critica a divulgação de mensagens e diz que ele defende "mais restrições" a apostas esportivas.

"O atleta Bruno Henrique é conhecido e respeitado por sua simplicidade e comprometimento com o esporte. Nunca esteve envolvido em esquemas de apostas. Pelo contrário, acredita que o negócio de apostas deveria sofrer cada vez mais restrições pelas autoridades", diz um trecho do texto da defesa.

Relembre o caso

Bruno Henrique foi indiciado por estelionato e fraude em competição esportiva. O lance que tornou o jogador suspeito aconteceu em uma partida do Brasileirão de 2023, contra o Santos, em que ele recebeu cartão amarelo aos 50 minutos do segundo tempo.

Como resultado do suposto esquema, parentes do atacante rubro-negro teriam conseguido realizar apostas com alta margem de retorno financeiro. O irmão de Bruno Henrique, Wander, apostou R$ 380,86 e recebeu R$ 1.180,67. Sua esposa, cunhada do jogador, teria apostado em duas plataformas distintas.

De valor inicial, a mulher apostou R$ 380,86 e R$ 500,00, e recebido, respectivamente, R$ 1.180,67 e R$ 1.425,00 de retorno. A prima do atleta também apostou R$ 380,86 e recebeu de volta a mesma quantia.

A PF analisou 3.989 conversas no WhatsApp do flamenguista. Muitas delas estavam apagadas, o que indica, para a PF, que o jogador deletou parte dos registros. No celular do irmão do jogador, que também foi apreendido, foram flagrados diálogos que mostram o envolvimento de Bruno Henrique. Além dos dois, a PF indiciou Ludymilla Araujo Lima (cunhada) e Poliana Ester Nunes Cardoso (prima) pelo caso.

Band

11/04/2025

BRASIL 'VEI' SEM PORTEIRA - A PUTARIA REINA

MP arquiva inquérito sobre alunos de Medicina que simularam masturbação em jogo de vôlei feminino em SP

O Ministério Público de São Paulo arquivou o inquérito policial que investigava estudantes de Medicina que simularam uma masturbação coletiva durante uma partida de vôlei feminino, realizada em uma festa universitária em abril de 2023.

O promotor responsável pelo caso informou que nenhuma das testemunhas ouvidas identificaram os autores dos atos obscenos. As duas perícias realizadas nos vídeos que circularam nas redes sociais também não apontaram quais seriam os alunos envolvidos “devido à baixa qualidade da gravação”.

À época, de acordo com o MP, a universidade chegou a expulsar 15 alunos que supostamente estariam envolvidos no caso. O promotor que analisou o caso disse, contudo, não ter achado plausível a explicação dada pelo reitor da Universidade de Santo Amaro (Unisa) para punir os estudantes. Alguns deles foram identificados e expulsos após denúncia anônima.

A universidade foi notificada e pode recorrer da decisão.

— Mesmo com o inquérito não finalizado, pedi diligencias para agilizar a apuração e identificar os autores. Pedi para ouvir as jogadoras de vôlei, pessoas da atlética e da universidade e ninguém identificou os autores. Comparamos as fotografias com as imagens do vídeo, mas a perícia não concluiu quem eram os autores. Então, ficou só o relato da faculdade, que julguei insuficiente para prosseguir com o inquérito após dois anos do ocorrido. Foi arquivado não porque não teve crime, mas porque os autores não foram identificados após dois anos — disse o promotor Marcelo Buffulin Mizuno.

Relembre o caso

Nas imagens que repercutiram, cerca de 20 homens aparecem correndo na quadra com as calças abaixadas. Eles simulam uma “Volta Olímpica” enquanto tocam suas partes íntimas. Já em outro vídeo, é possível ver a presença dos estudantes em uma plateia assistindo ao jogo feminino e simulando a masturbação.

Na época, a Unisa disse que também levou o caso para as autoridades e que vai colaborar com as investigações e providências cabíveis. Por fim, a universidade repudiou o comportamento dos alunos.

A Polícia Civil de São Paulo abriu uma investigação para identificar suspeitos de praticarem atos obscenos durante os jogos universitários ocorridos em São Carlos, entre os dias 28 de abril e 1º de maio.

O ministro da Educação, Camilo Santana, repudiou o episódio de “masturbação coletiva”. Em nota, o MEC afirmou ter notificado a instituição de ensino sobre a ocorrência. “É inadmissível que futuros médicos ajam com tamanho desrespeito às mulheres e à civilidade”, escreveu no perfil da redes social X.

Segundo o Ministério da Educação, a Unisa foi notificada “para apurar quais as providências tomadas pela Unisa em relação aos fatos ocorridos, sob pena de abertura de procedimento de supervisão e adoção de medidas disciplinares”.

O Globo

29/03/2025

'TÃOKAGOTA' NÃO ESCAPA NADA - APÓS TRÊS ANOS DESENTERRAM DENÚNCIA CONTRA PABLO MARÇAL

MP denuncia Marçal por expor pessoas ao perigo em montanha

Nesta sexta-feira (28), o Ministério Público disse que denunciou o empresário Pablo Marçal por expor a vida de pessoas ao perigo direto e iminente.

A acusação foi motivada por uma incursão que Marçal liderou, em janeiro de 2022. Na época, ele teria liderado um grupo de 60 pessoas.

O grupo tentou chegar ao topo do Pico dos Marins, na Serra da Mantiqueira, no estado de São Paulo. Teriam sido contrariados alertas sobre condições climáticas adversas.

O crime de expor “a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente” está previsto no artigo 132 do Código Penal, com pena de detenção de três meses a um ano.

A Promotoria de Justiça de Piquete (SP) propôs uma transação penal para encerrar o processo judicial. A medida está prevista em lei e é ofertada em casos de crimes de menor potencial ofensivo, prevendo pena inferior a dois anos.

A condição para o acordo, no entanto, é o pagamento de 180 salários mínimos. O valor equivale a R$ 273.240,00.

As informações são do jornal O Globo.

29/01/2025

AÇÃO CONTRA A CANÇÃO NOVA - MPSP SE MANIFESTA

Ministério Público se manifesta sobre ação contra Canção Nova

Na última segunda-feira (27), o Ministério Público de São Paulo (MPSP) emitiu uma nota com esclarecimentos sobre a ação civil pública ajuizada pela promotora Marcela Agostinho Gomes Ilha contra a Fundação João Paulo II (FJPII), que mantém a Canção Nova.

No texto, o MP destaca que não tem a intenção de prejudicar a instituição. A iniciativa do órgão busca, segundo o comunicado, “assegurar a autonomia da instituição, dotando-a das melhores práticas de governança” para que a fundação continue a desempenhar as funções previstas em seu estatuto.

O MPSP disse ainda que a ação tem como finalidade preservar e aprimorar a capacidade da FJPII de cumprir seu papel institucional, que inclui uma ampla gama de atividades sociais, culturais, educacionais e de comunicação.

O Ministério Público também rebateu informações que circulam nas redes sociais, classificando-as como “versões sem procedência” sobre uma suposta “investida contra a Fundação e a Canção Nova”.

O MPSP enfatizou que quer garantir que a instituição funcione de forma independente e em conformidade com as melhores práticas de governança.

Na última sexta-feira (24), o presidente da FJPII, padre Wagner Ferreira, veio a público para expor o caso. Ele se pronunciou por meio de um vídeo.

O MPSP alega que ocorre “ingerência” da comunidade na fundação. A promotoria requer que os novos dirigentes da FJPII sejam fiéis que não sejam sacerdotes, freiras ou consagrados, sem qualquer relação com a Canção Nova.

17/01/2025

NO INTERIOR DO RN MP DESCONFIA QUE CONSTRUÇÃO DE PRÉDIO TEM DINHEIRO PÚBLICO ENVOLVIDO

Prédio construído em Alexandria levanta suspeitas

O promotor Carlos Henrique Harper Cox, que responde pelo Ministério Público de Alexandria, no Alto Oeste Potiguar, recebeu denúncia formulada, recentemente, dando conta de que em meados de 2023 foram iniciadas obras em um terreno de domínio público, de propriedade do Estado do Rio Grande do Norte, que fica às margens da rodovia estadual RN-079, por onde passa também a avenida Deputado Patrício Neto, no centro da cidade, que estaria sendo financiado com recursos desviados do erário daquele município.

O terreno foi adquirido por Kaliana da Costa Lima Araújo ao ex-proprietário Elcivam Rodrigues de Souza, pelo valor de R$ 60 mil, como mostram os contratos de compra e venda, embora exista um novo contrato de compra e venda no mesmo ano, formalizado por Kaliana da Costa Lima Araújo em nome de George Henrique Ferreira da Silva, que comprou o mesmo imóvel por R$ 110 mil.

Segundo a denúncia, os dois contratos mostram indícios de irregularidades e estão anexados à denúncia feita ao MP/RN. “É de domínio público, ainda, que as obras que se encontram em plena execução no imóvel estavam sendo custeadas por recursos aparentemente desviados da Prefeitura Municipal de Alexandria, tendo como operador George Henrique Ferreira da Silva, visando beneficiar a chefe do poder executivo, seu companheiro e grupo político de apoiadores e financiadores”, diz trecho da denúncia, que a TRIBUNA DO NORTE teve acesso.

De acordo com a denúncia, George Ferreira da Silva é ligado ao ex-secretário Mercinho Fernandes, que deixou a gestão Jeane Saraiva com o término de seu mandato, no dia 31 de dezembro de 2024. Consta na denúncia a existência de diversas contratações formalizadas sem o devido processo de licitação ou por meio de fracionamento irregular visando beneficiar pessoas jurídicas constituídas no entomo do Poder Executivo.

Dentre as que apresentam valores mais desproporcionais se pode indicar a contratação da empresa BRV Dos Santos Eireli (Rende Bem Supermercados), empresa pertencente ao candidato a vice-prefeito na chapa que mereceu o apoio da atual gestão.

A Prefeitura Municipal de Alexandria destinou somente no exercício financeiro de 2024 mais de R$ 4 milhões ao estabelecimento em questão, havendo severos indícios de irregularidades. Ao que tudo indica, valores que seriam oriundos dos cofres municipais seriam movimentados por terceiros, dentre os mais representativos, George Ferreira, visando assegurar aparência de legalidade para desvio de verbas públicas.

George Henrique Ferreira da Silva é acusado em denúncia ao MP/RN de ser o principal operador financeiro para favorecer a ex-prefeita Jeane Saraiva e seu companheiro, o ex-secretário Mercinho Fernandes.

O OUTRO LADO

A ex-prefeita Jeane Saraiva disse que “até o momento não recebi nenhuma intimação sobre esse caso, nem muito menos tem o meu nome também”.

Jeane Saraiva declarou que “enquanto esteve como prefeita por oito anos, nunca respondeu por nenhuma obra feita pelo município de Alexandria com superfaturamento”. Segundo a ex-prefeita, “passaram informação errada” para a imprensa, porque “o meu nome não tá envolvido nesse caso, tem várias obras em terreno do Estado e não do Município de Alexandria”.

A ex-prefeita explicou que “não está respondendo nada sobre essa construção específica, não há meu nome nesse processo, até então eu nunca recebi nenhuma intimação. O que eu posso dizer é que há uma construção que o promotor não sei por que só se interessou por essa construção, porque tem várias da mesma forma construída, vizinho e sendo construída na mesma área e própria que pertence ao Estado”.

Tribuna do Norte

10/07/2024

DESVIO DE R$ 2 MILHÕES DOS COFRES PÚBLICOS DE SEVERIANO MELO/RN É INVESTIGADO PELO MP

MP investiga desvio de R$ 2 milhões dos cofres públicos de Severiano Melo

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta quarta-feira (10) uma operação que investiga o desvio de mais de R$ 2 milhões dos cofres públicos do município de Severiano Melo, na Região Alto Oeste potiguar, entre os anos de 2013 e 2020.

Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão nas cidades de Mossoró, Pau dos Ferros, Martins, Francisco Dantas e Taboleiro Grande, além da própria Severiano Melo.

Segundo o MP, os desvios teriam sido encabeçados por um ex-prefeito e um ex-secretário de finanças do município.

Procurada, a Prefeitura de Severiano Melo informou, em nota, que desde que foi acionada tem colaborado com o MPRN "entregando todos os documentos solicitados para fins de investigação do processo da Operação Desvio".

O Município reforçou que, "prezando pela responsabilidade e transparência, cumpre o seu dever de colocar à disposição das autoridades competentes todos os documentos e as informações necessárias para elucidação dos fatos".

Um dos pontos de cumprimento dos mandados de busca e apreensão foi a Câmara Municipal de Severiano Melo. Segundo o MP, "um dos principais investigados ocupa o cargo de vereador na cidade".

A Justiça do RN também autorizou o sequestro de bens dos investigados e o bloqueio de contas bancárias, de planos de previdência e ainda a indisponibilidade de veículos dos envolvidos nas fraudes.

"Já nas investigações inaugurais, o MPRN obteve provas robustas da existência do esquema fraudulento", informou o MP.

Ao todo, oito promotores de Justiça, 27 servidores do MPRN e 52 policiais militares participaram da ação.

Como funcionava o esquema?

Segundo o Ministério Público, os suspeitos de executarem o esquema se aproveitavam das facilidades derivadas dos cargos de gestão e desviavam o dinheiro público para as contas-correntes deles próprios e também para as contas de terceiros, "na maioria, parentes ou pessoas que detinham com eles alguma espécie de vínculo".

O ex-prefeito e o ex-secretário investigados se beneficiavam do repasse indevido e direcionavam os valores também a terceiros, parentes ou pessoas conhecidas.

Segundo o MP, também estão sendo investigados mulher, filhos, irmãos, sobrinhos e até a sogra de um dos suspeitos de encabeçar o esquema.

"Os documentos, computadores e celulares apreendidos na operação Desvio serão analisados pelo MPRN, que ainda apura o envolvimento de outras pessoas e o cometimento de outros crimes pelo grupo", disse o MP.

gi

11/04/2024

CANCELAMENTO DE CONTRATOS DO GOVERNO COM A STARLINK É PEDIDO PELO MP DE CONTAS AO TCU

MP de Contas pede a TCU cancelamento de contratos do governo com Starlink

O Ministério Público de Contas pediu, nesta quarta-feira (10), que o governo federal seja obrigado a cancelar eventuais contratos com a empresa Starlink, de propriedade do bilionário Elon Musk. Em documento enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU), o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado afirmou que o empresário atentou contra a soberania nacional ao dizer que não cumpriria ordens do Supremo Tribunal Federal (STF).

Lucas Rocha Furtado pede que o governo federal seja notificado para informar se existem contratos atuais com a empresa norte-americana para o fornecimento de internet e outros serviços. E que na existência destes contratos, eles sejam suspensos. Além disso, Lucas Furtado sugere que o TCU avalie a suspensão da rede social X (Twitter) no Brasil.

"Em meu entendimento, não pode haver qualquer relação do governo brasileiro, em todas as suas instâncias, com a empresa do Sr. Elon Musk, o qual, em total afronta e desrespeito à soberania nacional, ameaçou não se submeter ao Direito brasileiro. O Brasil não pode viver de migalhas se quiser ser respeitado e providências urgentes devem ser adotadas a esse respeito", afirma Lucas Rocha Furtado.

"Em meu julgamento, caso haja confirmação da existência desses contratos, deve o TCU determinar a sua imediata extinção, por conta da violação à soberania nacional defendida pelo Sr. Elon Musk", escreve o procurador.

Por fim, ele sugere que o X deve ser retirado do ar. "Afora isso, seria pertinente que o TCU analise a possibilidade de essa rede flagrantemente antissocial ser proibida de atuar no país, haja vista seus usuários a utilizarem como meio de ataque à democracia brasileira", completou.

Correio Brasiliense

31/03/2024

POR ASSOCIAR JESUS NA CRUZ A BANDIDO, MTST PODE SER INVESTIGADO PELO MP A PEDIDO DE DEPUTADO

Deputado pede à Promotoria que investigue MTST por associar Jesus na cruz a ‘bandido’

O deputado estadual Danilo Balas (PL-SP) pediu que o Ministério Público de São Paulo investigue o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) por intolerância religiosa.

A denúncia tem como base uma publicação feita pelo MTST nas redes sociais na Sexta-feira Santa. Na postagem, Jesus Cristo aparece crucificado enquanto um soldado romano diz: “bandido bom é bandido morto”.

Com as críticas, o movimento disse que “faltou interpretação” sobre a publicação e usou a passagem bíblica de Lucas, capítulo 23, que fala sobre a crucificação, para se justificar.

Na representação enviada ao MP, o deputado afirma que a publicação “buscava chocar o público cristão e escarnecer sua fé”.

“Tal atribuição, aos cristãos em geral, da defesa de práticas violadores de direitos humanos, como a tortura e a execução sumária, configura, em tese, incitação ao preconceito contra cristãos”, diz um trecho do documento.

Cabe agora ao Ministério Público analisar se vê ou não elementos para investigar o caso.

Blog do Fausto Macedo – Estadão

21/03/2024

MPDFT: FILHO DE BOLSONARO É DENUNCIADO POR SUPOSTA 'LAVAGEM DE DINHEIRO'

MP denuncia filho de Bolsonaro por “lavagem de dinheiro”

Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi denunciado pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pelos supostos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documentação falsa. O “04” é um dos investigados na operação Nexum, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

A informação foi dada pelo jornal O Globo. Além de Jair Renan, o ex-empresário Maciel Medeiros também é investigado na operação.

O inquérito investiga uma declaração de faturamento de R$ 4,6 milhões da empresa Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia que teria sido usada para obter um empréstimo financeiro. De acordo com o MP, o documento teria informações falsas.

Já em depoimento, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro disse que não reconheceu suas assinaturas no documento e negou ter requisitado algum empréstimo.

A Operação Nexum investiga um grupo suspeito de falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.

28/11/2023

MINISTÉRIO PÚBLICO DE GOIÁS DEFLAGRA OPERAÇÃO PARA INVESTIGAR RESULTADOS DE FLAMENGO, GOIÁS E OUTROS TIMES

Jogos de Flamengo e Goiás são investigados por fraude de resultados

O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou, nesta terça-feira (28/11), a 3ª fase da operação Penalidade Máxima, que apura fraudes em resultados de partidas de futebol.

Dessa vez, são investigados jogos do Flamengo, pela série A do Brasileirão, de Goiás, pelo Goianão, e do Náutico, pela série B do Brasileirão, entre outros.

Manipulação de resultados: quem são os jogadores afastados até o momento

Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, em municípios de cinco estados, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI).

Confira os jogos investigados por possível fraude:
  • Avaí x Flamengo, pela Série A do Brasileirão de 2022;
  • Náutico x Sampaio Corrêa, pela Série B do Brasileirão de 2022;
  • Náutico x Criciúma, pela Série B do Brasileirão de 2022;
  • Goiânia x Aparecidense, pelo Goianão de 2023;
  • Goiás x Goiânia, pelo Goianão de 2023;
  • Nacional x Auto Esporte, pelo campeonato paraibano de 2023; e
  • Sousa x Auto Esporte, pelo campeonato paraibano de 2023.
As partidas do Brasileirão ocorreram no segundo turno do campeonato. Já as dos estaduais ocorreram em janeiro e fevereiro deste ano.

Os mandados são cumpirdos em Goiânia (GO), Bataguassu (MS), Campina Grande (PB), Nilópolis (RJ), Santana do Parnaíba (SP), São Paulo (SP), Volta Redonda (RJ) e Votuporanga (SP).

“A operação de hoje é desdobramento das Operações Penalidade Máxima I e II, deflagradas em fevereiro e abril de 2023, respectivamente, e que resultaram, até o momento, no oferecimento de 3 denúncias recebidas pelo Poder Judiciário, com 32 pessoas acusadas de crimes de integrar organização criminosa e corrupção em âmbito desportivo”, diz a nota do MPGO.

O órgão explica o esquema: o grupo criminoso aliciava jogadores profissionais em troca de quantias altas de dinheiro. Os atletas deveriam cumprir funções específicas nos jogos, como receber punição com cartão amarelo ou vermelho; cometer penâlti ou placar parcial na partida. O objetivo era obter lucros em sites de apostas esportivas.

O Correio entrou em contato com o Goiás para comentar o caso, mas não obteve resposta até o momento. A assessoria do Flamengo também é buscada pelo Correio. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.

Com informações do Correio Braziliense

01/10/2023

CONSELHO TUTELAR: ALÉM DE CEARÁ-MIRIM AREIA BRANCA TAMBÉM TEM ELEIÇÃO CANCELADA

MPRN recomenda cancelamento da eleição de conselheiro tutelar em mais duas cidades

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) recomendou ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA) o adiamento das eleições para escolha dos Conselheiros Tutelares em mais duas cidades: Ceará-Mirim e Areia Branca. A votação iria ocorrer neste domingo (1).

Em Areia Branca ocorreu uma falha no número do candidato, o que prejudicou a parametrização das urnas eletrônicas do município. Já no caso de Ceará-Mirim foi um problema com as urnas que, segundo alguns eleitores, não estavam conseguindo votar em mais de um candidato.

O MPRN deu um prazo de cinco dias para que as Comissões Especiais do Processo de Escolha dos Conselheiros Tutelares e os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente de Areia Branca e Ceará-Mirim informem as providências que serão feitas para, assim, marcar uma nova data para a realização do pleito.

Na manhã deste domingo, a Prefeitura de Natal suspendeu a eleição de conselho tutelar em Natal após irregularidades registradas na distribuição das urnas eletrônicas nos locais de votação. A nova eleição será realizada no próximo dia 29 de outubro.

Em nota enviada para a imprensa, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN) informou que não tem responsabilidade pelos adiamentos dos pleitos de Natal e Areia Branca.

IMPORTUNAÇÃO SEXUAL: PETROBRAS TEM SEGUNDO CASO DENUNCIADO PELO MP EM SEIS MESES

Ministério Público faz segunda denúncia de importunação sexual na Petrobras em seis meses

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou na sexta-feira, 29, um funcionário da Petrobras por importunação sexual contra uma colega de escritório. É o segundo caso do tipo em menos de seis meses. Em março, o MPRJ denunciou outro funcionário por praticar atos libidinosos contra uma auxiliar de limpeza.

Segundo o MPRJ, o homem denunciado importunou a colega em diferentes dias e horários, entre julho e agosto do ano passado, apesar das negativas e das advertências da vítima. Na peça acusatória, a Promotoria pede fixação de indenização mínima à vítima.

Também pede que a Justiça intime a Petrobras a apresentar o modelo que usou internamente para o julgamento administrativo do caso. O objetivo é avaliar se a empresa obedeceu aos critérios estabelecidos no Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero.

Procurada pela reportagem, a Petrobras disse que, além de estar colaborando com a investigação, buscará acesso aos documentos obtidos e emitidos pelas autoridades, “visando à obtenção de novos elementos de apuração e caracterização dos fatos para reanálise da apuração interna”.

Com informações do UOL

13/05/2023

FUTEBOL: FRAUDE EM PARTIDA É IDENTIFICADA PELA PRIMEIRA VEZ PELO MP

MP identifica pela 1ª vez fraude em resultado de partida

O Ministério Público de Goiás encontrou indícios de que jogadores venderam o resultado do primeiro tempo de uma partida do campeonato goiano no início do ano.

A operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, já tem indícios de que, em ao menos uma partida, a negociação foi mais ampla, com influência direta no resultado.

Trata-se do confronto entre Goiás e Goiânia, disputado no dia 12 de fevereiro de 2023, pela 10ª rodada do campeonato estadual. Transcrições de conversas por aplicativos, depósitos bancários e comprovantes de apostas obtidos pelo Ministério Público sugerem que o jogo foi armado para terminar com derrota do Goiânia ao fim do primeiro tempo.

O site ge teve acesso aos documentos:

- A partida, disputada às 10 horas no Estádio da Cerrinha, acabou mesmo 2 a 0 para o Goiás, com dois gols marcados na etapa inicial.

- Na véspera da partida, Bruno Lopez, apontado pela operação como líder do esquema de manipulação, negocia com Denner Barbosa, jogador com contatos no futebol goiano, mas que na época atuava no Operário de Várzea Grande, time do Mato Grosso do Sul.

- Nos diálogos, Denner sugere que tem um time em Goiás com toda a defesa cooptada. E sugere a derrota no primeiro tempo ao apostador.

- Duas horas depois, a conversa é retomada. Denner assegura que fez um acordo com os jogadores do Goiânia. Bruno diz que o negócio está fechado e oferece R$ 10 mil para cada jogador. Na sequência, envia o comprovante de um depósito de R$ 20 mil na conta de Denner como adiantamento do negócio.

- No dia seguinte, após o jogo, a dupla volta a se falar. E eles comemoram o resultado.

No mês passado, o promotor Francisco Cesconeto, ao comentar estágios anteriores da investigação, já havia mencionado a interferência dos apostadores nesse jogo. “Houve essa oferta de valores para atletas cuja investigação depende de aprofundamento para se chegar a sua elucidação. Mas essa foi a aposta para encomendar esse resultado”, disse o promotor.

Bruno Lopez está preso preventivamente. Denner Barbosa foi interrogado pelo Ministério Público no dia 25 de abril, mas não foi denunciado.

O advogado do jogador disse que Denner fingiu que participaria do esquema para receber um dinheiro de uma dívida antiga que Bruno Lopez tinha com ele. E que Denner encerrou o contato com o Bruno logo após de enviado o comprovante. Em nota, a defesa afirma que vai provar a inocência do atleta.

Dos 16 réus da fase atual da investigação, sete são atletas. O lateral-esquerdo Pedrinho e o volante Bryan Garcia, ambos do Athlético Paranaense, também não aparecem na denúncia. Mas o clube decidiu nesta sexta-feira (12) rescindir o contrato com eles. Na operação, os nomes dos dois atletas constam numa planilha de apostadores.

O advogado de Pedrinho disse que ele não nunca teve contato com indiciados da operação e está à disposição das autoridades. A defesa de Bryan Garcia disse que não vai se pronunciar.

A direção do Goiânia declarou que ainda não teve acesso ao processo - e que espera que as investigações punam quem tenha cometido qualquer crime.

Com informações de JN