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08/11/2025

ANVISA PROÍBE SEIS MARCAS DE CAFÉ DE SEREM COMERCIALIZADAS - SAIBA QUAIS

Seis marcas de café estão proibidas em todo o país. Tome cuidado!

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) intensificou a fiscalização sobre o setor cafeeiro e, na última segunda-feira (3), determinou a proibição imediata da comercialização e distribuição de todos os produtos da marca Vibe Coffee. A decisão, motivada por uma série de irregularidades sanitárias, eleva para seis o número de marcas suspensas em 2025 devido a falhas graves na fabricação e comercialização. Entre os problemas encontrados estão ausência de licença, contaminação e até fragmentos de vidro em amostras.

De acordo com a Anvisa, a Vibe Coffee foi suspensa por não possuir licença sanitária nem registro regularizado junto ao órgão. A inspeção revelou também deficiências críticas nas boas práticas de fabricação, incluindo falta de rastreabilidade, inexistência de procedimentos operacionais padrão e condições inadequadas de higienização nas instalações da empresa.

O ano de 2025 vem sendo particularmente rigoroso para o setor, com a Anvisa e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) expondo uma série de produtos que simulavam o café tradicional, mas apresentavam graves riscos ao consumidor.

Junho de 2025: As primeiras interdições atingiram as marcas Melissa, Pingo Preto e Oficial, classificadas como “pó para preparo de bebida sabor café”. Esses produtos, popularmente conhecidos como “cafés fake”, foram considerados impróprios para consumo por conter ocratoxina A, uma toxina perigosa à saúde. As análises também revelaram falhas nas boas práticas de fabricação e rótulos enganosos, que imitavam embalagens de cafés legítimos.

Setembro de 2025: A marca Câmara foi proibida após a detecção de fragmentos semelhantes a vidro em amostras e por não possuir origem identificada. Além disso, a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) denunciou a falsificação do selo de pureza da entidade.

Outubro de 2025: O produto Fellow Criativo (Cafellow) também foi retirado do mercado. A Anvisa identificou a presença do cogumelo Agaricus bisporus, ingrediente que ainda não possui avaliação de segurança para uso alimentar. O rótulo do produto também induzia o consumidor ao erro, ao alegar benefícios como “controle da insulina” e “redução do colesterol”, sem comprovação científica.

Lista atualizada de cafés proibidos pela Anvisa em 2025:

Vibe Coffee
Fellow Criativo (Cafellow)
Câmara
Melissa
Pingo Preto

jornaldacidadeonline

22/07/2025

SUJOU: ANVISA PROIBE COSMÉTICOS COM REFERÊNCIA A CANNABIS

Cosméticos com referência a cannabis no rótulo são proibidos pela Anvisa; veja quais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso de quatro cosméticos que possuem a expressão “hemp” em suas rotulagens, por sugerir conter em sua composição substância derivada da planta Cannabis sativa. Os produtos são:

California drop serum facial hemp vegan (todos)
Psiloglow lip balm Hemp Vegan (todos)
Magic LSD mascara capilar Hemp Vegan (todos)
Alucina Creme Hidratante Facial Hemp Vegan (todos)

Justificativas para a proibição

A Anvisa proibiu a venda de cosméticos com a palavra “hemp” no rótulo por entender que a expressão pode induzir o consumidor a erro, ao sugerir a presença de derivados da planta Cannabis sativa na composição — algo que exige autorização específica da agência. A decisão se baseia no artigo 12 da Resolução RDC nº 907/2024, que proíbe termos ou imagens que transmitam informações falsas ou confusas sobre a fórmula, origem ou finalidade do produto.

A agência também citou a Lei nº 6.360/1976, que impede a fabricação, comercialização ou propaganda de produtos sem comprovação técnica ou registro regular. Já a Lei nº 9.782/1999 reforça que é papel da Anvisa garantir que as informações nos rótulos não representem riscos à saúde pública. Por isso, ainda que os cosméticos não contenham cannabis de fato, o uso do termo “hemp” é considerado inadequado por potencialmente enganar o consumidor.

Outro lado – posicionamento da empresa

Em nota, a Hemp Vegan afirmou que os produtos notificados pela Anvisa não contêm substâncias psicoativas ou proibidas, como canabidiol (CBD), tetrahidrocanabinol (THC) ou LSD. Segundo a empresa, os cosméticos são formulados apenas com ingredientes permitidos pela legislação brasileira e contam com documentação técnica e laudos laboratoriais que atestam sua regularidade.

A marca defende ainda que a expressão “hemp” usada nos rótulos não se refere à composição dos produtos, mas sim à identidade institucional da empresa, registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A Hemp Vegan também afirma que termos como “Magic LSD” e “CB2+” são criações de marketing, sem relação com substâncias controladas. Por fim, a empresa classifica a decisão da Anvisa como desproporcional e baseada em interpretações subjetivas, e diz já ter apresentado recurso administrativo para reverter a medida.