26/11/2025

RJ: VEREADOR LACRADOR PODERÁ IR AO CONSELHO DE ÉTICA

Vereador do PT desrespeita sessão na Câmara do Rio de Janeiro

A sessão desta terça-feira (25) na Câmara Municipal do Rio foi marcada por mais um episódio de provocação e desrespeito. O vereador Leonel de Esquerda (PT) decidiu transformar o plenário em palco de escárnio ao cantar em tom de deboche a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A atitude gerou forte reação dos vereadores Rafael Satiê e Dr. Rogério Amorim, ambos do PL.

O petista ironizou a prisão preventiva, decretada no sábado (22) e confirmada na segunda (24) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ao cantar trechos de ‘Vou Festejar’ de Beth Carvalho, como “Pode chorar, é o teu castigo”, zombando da situação do ex-presidente. Além disso, Leonel ofendeu outros parlamentares, insinuou crimes sem provas e atacou a Mesa Diretora da Casa.

– Isso aqui é uma Casa de Leis, não um circo – disse.

O presidente da Câmara, vereador Carlo Caiado (PSD), interrompeu a sessão e repreendeu duramente o comportamento de Leonel.

– Vossa Excelência abriu o microfone cantando, debochando. O parlamento merece respeito – cravou.

Em seguida, o líder do PL na Casa, Dr. Rogério Amorim, não deixou barato e exigiu que o petista prove as acusações levianas feitas durante a fala, como a citação de supostos desvios de recursos:

– O senhor vai ter que provar o que disse. Aqui é sério. Eu não vivo de galhofa. Tenho honra, trabalho e projeto. O senhor virou motivo de chacota até entre seus próprios pares – pontuou Amorim.

Já o vereador Rafael Satiê, conhecido pela defesa dos valores cristãos e do respeito institucional, também reagiu com indignação:

– É triste ver um vereador desrespeitar a história desta Casa, zombar de um ex-presidente e usar o microfone para atacar os próprios colegas. Essa postura não representa os verdadeiros eleitores do Rio de Janeiro.

Satiê ainda lembrou que Jair Bolsonaro começou sua carreira política como vereador naquela mesma Câmara e classificou como “lamentável” o uso do plenário para tripudiar de um ex-chefe de Estado.

– Eu não comemoro a prisão de ninguém. Isso fere a democracia, seja com Bolsonaro ou Lula. Celebrar prisão é celebrar a desgraça da política nacional.

Essa não é a primeira vez que o petista perde a linha em plenário. Desta vez, no entanto, o comportamento pode gerar medidas no Conselho de Ética, já que as declarações foram registradas oficialmente pela taquigrafia e serão encaminhadas para providências.

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