05/11/2025

LULA NÃO TEM COMO ESCONDER SUA DEFESA AOS TRAFICANTES

Lula volta a vitimizar criminosos chamando operação policial no RJ de ‘matança’

Lula (PT) voltou a vitimizar criminosos ao afirmar nesta terça-feira (4) que a megaoperação contra o tráfico e facções criminosas no Rio de Janeiro foi uma “matança desastrosa”, revelando inclusive desconhecimento do que se passou no morro da Penha e no Complexo do Alemão, onde as forças de segurança foram cumprir mandados de prisão e foram recebidos a baladas por bandidos fortemente armados.

O petista voltou a recorrer a uma velha expressão usada em discussões sindicais dos anos 1980 – “dado concreto” – para se referir a uma opinião, aliás, equivocada: “O dado concreto é que a operação, do ponto de vista da quantidade de mortes, a pessoa pode considerar um sucesso, mas, do ponto de vista da ação do Estado, ela foi desastrosa”, afirmou o petista a jornalistas.

Lula defendeu uma “investigação autônoma” sobre a operação, com atuação de legistas de sua polícia, a Polícia Federal (PF): “A decisão do juiz era ordem de prisão, não tinha ordem de matança, e houve matança”, disse ele, sem explicar como acha que os policiais deveriam reagir quando os bandidos passaram a disparar diante da ordem de prisão.

A fala repercutiu no Congresso e gerou críticas por parte da oposição. O deputado federal Zucco (PL-RS), líder da Oposição na Câmara, afirmou que a declaração do petista de chamar de “matança” o enfrentamento ao crime, “desmoraliza quem defende o Brasil”.

O parlamentar afirmou ainda que é até difícil de acreditar que um chefe de Estado fez tal declaração:

“Essa é uma daquelas declarações que a gente assiste uma vez e não acredita, assiste a segunda e começa a duvidar, e na terceira fica incrédulo. É tudo aquilo que jamais se esperaria ouvir de um chefe de Estado — de um presidente da República que deveria estar do lado da lei, das forças de segurança e do povo brasileiro”.

Zucco ainda apontou que Lula não manifestou apoio às famílias dos policiais mortos na operação:

“O que aconteceu no Rio de Janeiro não foi uma simples operação policial. Foi uma operação de guerra, onde as forças de segurança enfrentaram criminosos fortemente armados, com fuzis e metralhadoras pesadas, agindo como verdadeiros narcoterroristas. E em vez de manifestar solidariedade às famílias dos quatro policiais mortos, o presidente da República fala em ‘investigação independente’ e em enviar legistas da Polícia Federal — a mesma PF que foi comunicada, convidada a participar da operação e decidiu lavar as mãos.

É um escárnio. A Polícia Federal é subordinada ao governo federal. Foi informada e se omitiu. Agora, o mesmo governo quer posar de fiscal do trabalho heroico das forças estaduais? Isso é um atentado à inteligência do povo brasileiro. O que o país precisa é de liderança, de coragem para enfrentar o crime, não de discursos que desmoralizam quem arrisca a vida pela segurança da população.

O Brasil está sitiado por facções de norte a sul, de leste a oeste. Regiões inteiras estão sob o domínio de organizações criminosas. O que o povo espera do presidente é apoio, união e força ao lado das polícias — não discursos que soam como defesa de bandidos e afronta àqueles que tombaram em combate.”

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