30/10/2025

NATAL: PROCESSO DE CASSAÇÃO DA VEREADORA BRISA/PT TEM RELATÓRIO ADIADO PARA NOVEMBRO

Relatório do processo de cassação de Brisa Bracchi é adiado para novembro

O relatório final do processo que pode levar à cassação do mandato da vereadora Brisa Bracchi (PT) será apresentado apenas na primeira semana útil de novembro. A previsão inicial era de que o documento fosse concluído ainda em outubro, mas o cronograma precisou ser ajustado após novas manifestações da defesa e a juntada de documentos ao processo.

De acordo com o relator da Comissão Especial Processante, vereador Fúlvio Saulo (Solidariedade), a vereadora apresentou uma nova manifestação em resposta à inclusão de documentos feita pelo vereador Matheus Faustino (União Brasil) durante a fase de instrução.

“A vereadora brisa, na semana passada, apresentou manifestação acerca da nova juntada de documentos que Faustino fez durante a fase de instrução, solicitando algumas diligências que, segundo o regimento, devem ser analisadas pela comissão, que se reunirá amanhã [sexta-feira] para deliberar as questões e eventualmente abrir o prazo para alegações finais, se assim entender”, explicou.

Segundo o relator, o relatório final será elaborado apenas após a entrega das alegações finais da defesa. “O relatório final será dado após a apresentação das alegações finais da defesa. A expectativa é que o relatório seja dado na primeira semana útil de novembro, atendendo todos os prazos regimentais”, afirmou.

O processo é analisado por uma comissão especial da Câmara Municipal de Natal, composta pelos vereadores Anne Lagartixa (Solidariedade), presidente, Fúlvio Saulo (Solidariedade), relator, e Daniel Valença (PT), membro.

A denúncia foi apresentada pelo vereador Matheus Faustino (União Brasil), que acusa Brisa de ter destinado R$ 18 mil de emendas impositivas para custear apresentações artísticas em um evento ocorrido em agosto, na Casa Vermelha, e que, segundo ele, teve caráter político-partidário.

Brisa nega qualquer irregularidade, afirma ser vítima de “perseguição política” e diz que os artistas que se apresentaram no evento decidiram anular os cachês em solidariedade ao seu mandato. Após a conclusão do relatório, o parecer será levado ao plenário da Câmara, onde os 29 vereadores decidirão se o processo será arquivado ou se o mandato da vereadora será cassado.

TN

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