O governo federal, sempre ávido por mais controle sobre a vida dos cidadãos, planeja lançar em janeiro de 2026 um sistema de vigilância digital que usará inteligência artificial para bisbilhotar os lares brasileiros. A Receita Federal, braço opressor do Estado, notificará adultos com renda própria que ainda residem com os pais sem um contrato formal de aluguel ou declaração de pagamento, presumindo sonegação onde pode haver apenas laços familiares. Essa medida, disfarçada de “modernização fiscal”, ignora a realidade econômica de um país onde o custo de vida exorbitante força gerações a conviverem sob o mesmo teto, transformando o afeto parental em suspeita de crime tributário e expondo famílias a uma rede de cruzamento de dados invasiva, que inclui contas de luz, extratos bancários e registros de cartórios.
Em meio à crise que o próprio governo agrava com impostos asfixiantes e inflação galopante, essa caça às bruxas domésticas só revela a ganância burocrática de um regime que prefere espremer o bolso dos vulneráveis a combater a verdadeira evasão fiscal dos poderosos. Contribuintes inocentes enfrentarão o terror da malha fina, com multas punitivas que podem chegar a 225% do valor supostamente devido, invertendo o ônus da prova e forçando pais e filhos a formalizarem “aluguéis simbólicos” para escapar da perseguição estatal. Longe de promover justiça, essa iniciativa consolida o Estado como um Big Brother familiar, erodindo a autonomia privada em nome de uma arrecadação voraz que beneficia apenas os cofres públicos inchados.
Diário360
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