Pressão da PGR para tirar Toffoli do caso do roubo ao INSS causa estranheza
A oposição desconfia da motivação da Procuradoria Geral da República (PGR) para pedir a saída do ministro Dias Toffoli da relatoria do caso do roubo do INSS. Logo ele, homem da confiança de Lula (PT). Em junho, o Planalto pediu a Toffoli para suspender ações judiciais de aposentados roubados contra o governo. Claro que conseguiu. Toffoli tomou gosto e assumiu o controle das investigações, mas agora a PGR alega que ele não poderia ser “juiz prevento” e deve ser substituído. O caso está em “segredo” no STF, embora envolva interesse público.
Tomou gosto
Ainda em junho, Toffoli deu ordens à Polícia Federal para enviar a ele tudo já investigado. Isso, na prática, atrasou as investigações.
Curioso preciosismo
O preciosismo da PGR, em tempos de Constituição desonrada, ligou o alerta do deputado Zucco (PL-RS), líder da Oposição na Câmara.
Súbita cautela
“Nota-se um excesso de cautela das instituições, quando o correto seria uma apuração doa a quem doer”, afirmou Zucco, desconfiado.
Sistema tremeu
Para Sóstenes Cavalcante, líder do PL, o “sistema tremeu” quando a oposição tirou a CPMI do bolso do governo e assumiu o comando.
DP
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