Atacante do Cruzeiro, Gabigol é absolvido por acusação de fraude em exame antidoping
O Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) deu provimento ao recurso de Gabriel Barbosa contra a União Federal do Brasil e a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) em relação a uma possível violação das regras de antidoping. A suspensão de 24 meses imposta foi anulada em decisão unânime e definitiva, sem possibilidade de mais recursos. O comunicado foi realizado nesta sexta-feira pelo Tribunal, última instância da justiça desportiva.
A punição ao jogador aconteceu em março do ano passado, com validade até o fim de abril deste ano. No entanto, o atacante foi liberado para treinar e entrar em campo, um mês após ser suspenso, por meio de um efeito suspensivo, que estava vigente até o julgamento do recurso.
Na decisão, o CAS diz que o comportamento do atleta não foi adequado durante o exame que gerou a punição, mas não está sujeito a tal sanção. O Tribunal chama atenção para os oficiais do controle antidoping no episódio.
— O Painel do CAS determinou que, embora o comportamento de Gabigol tenha sido completamente não cooperativo, ele não pode ser considerado como adulteração de acordo com o Código Mundial Antidoping e não configura uma violação. O Painel enfatizou ainda que esse comportamento poderia ter construído uma violação se os oficiais do controle tivessem notificado o jogador adequadamente ou adotado uma abordagem mais robusta, informando-o que não tolerariam atrasos na ida à estação de controle de dopagem ou qualquer tipo de comportamento obstrutivo — diz o comunicado do CAS.
Se o recurso tivesse sido rejeitado, Gabigol teria de ficar sem treinar na Toca da Raposa e sem defender o Cruzeiro em jogos até o fim do mês. A defesa do atacante foi feita pelo escritório brasileiro Bichara e Motta Advogados.
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