Diferentemente de Lula, Macron condena o Irã e defende Israel
Diferentemente do presidente Lula (PT), na França, Emmanuel Macron reafirmou, nesta sexta-feira (13), o direito de Israel de se defender. A declaração ocorreu logo após o ataque israelense contra o Irã. Macron voltou a condenar o programa nuclear iraniano.
O presidente francês usou as redes sociais para fazer um pronunciamento oficial. Na rede social X, Macron afirmou que seu país já esgotou todas as medidas diplomáticas possíveis ante a continuidade do projeto nuclear de Teerã.
Ele também pediu moderação por parte de todos os envolvidos no conflito a fim de evitar que a crise se agrave e aumente a instabilidade na região. O presidente francês revelou ter conversado com líderes mundiais, como o príncipe saudita Mohammed bin Salman e o presidente americano Donald Trump.
Contrariando o Ocidente, está o Brasil do presidente Lula, que condenou a ação militar de Israel contra o Irã. Nota do Itamaraty fala em “clara violação à soberania”.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou uma nota nesta sexta-feira (13) condenando o ataque aéreo realizado por Israel contra o Irã, ocorrido durante a madrugada. O governo brasileiro classificou a ação como uma “clara violação à soberania” iraniana e ao direito internacional.
– O governo brasileiro expressa firme condenação e acompanha com forte preocupação a ofensiva aérea israelense lançada na última madrugada contra o Irã – afirmou o Itamaraty.
A nota também alerta que os ataques “ameaçam mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão, com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial”.
Diante da escalada da tensão no Oriente Médio, o Brasil pediu moderação e o fim imediato das hostilidades.
– O Brasil insta todas as partes envolvidas ao exercício da máxima contenção e exorta ao fim imediato das hostilidades – encerra o texto.
O ataque de Israel ao território iraniano ocorreu após semanas de tensão crescente. A mídia iraniana relatou explosões em Teerã, enquanto autoridades israelenses declararam estado de emergência e se prepararam para a retaliação.
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