04/06/2025

AS 'CELEBRIDADES' QUE O BRASIL NÃO MERECE

Vivi Noronha vive dia de extremos com operação contra o CV e soltura de Poze do Rodo

A vida da influenciadora Viviane Noronha, esposa do cantor MC Poze do Rodo, virou de cabeça para baixo na última semana. Na quinta-feira (29), ela e o rapper foram acordados em casa pela polícia e Vivi viu o marido ser preso. Enquanto pedia pela liberdade de Poze, a influenciadora virou alvo de investigação.

Nesta terça (3), a influenciadora chamou os fãs do cantor para recebê-lo na saída da prisão. Uma multidão se formou no local e ela chegou a ser carregada no ombro de um segurança, enquanto usava uma camisa com uma foto do marido e a palavra "liberdade". "Ela é a responsável por isso, é o amor da minha vida!", declarou o artista em uma entrevista à TV Record assim que deixou o presídio de Bangu 3, no Rio de Janeiro.

Apesar do MC Poze do Rodo ter conseguido o habeas corpus, os problemas do casal com a Justiça estão longe de acabar. Enquanto o rapper é investigado por envolvimento com a facção Comando Vermelho (CV) e apologia ao crime em suas músicas, Vivi Noronha estaria ligada a um esquema criminoso associado ao traficante Philip Gregório da Silva, o ‘Professor’, apontado como um dos líderes do CV e encontrado morto neste domingo (1°).

Artigos Relacionados Segundo a polícia, a investigação mostra que valores provenientes do tráfico de drogas e de operadores da lavagem de dinheiro da facção foram canalizados para contas bancárias ligadas à influenciadora, que passou a ser um dos focos centrais do inquérito.

A corporação afirma ainda que a facção criminosa movimentou mais de R$ 250 milhões com o tráfico de drogas e lavava o dinheiro com ajuda de laranjas, e empresas de fachada. O grupo também usava contas de pessoas físicas e jurídicas para dissimular a origem ilícita dos valores, que eram reinvestidos em fuzis, cocaína e na consolidação do poder territorial da facção em diversas comunidades.

Poze do Rodo é preso por suspeita de associação com facção

mc-poze-operacao.png (617x413, AR: 1.49) MC Poze do Rodo foi preso na sua casa, localizada em um condomínio de luxo no bairro Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da cidade. Ele estava dormindo quando foi surpreendido com a chegada dos agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que levaram o cantor algemado, descalço, sem camisa e de bermuda até a Cidade da Polícia, na Zona Norte.

As investigações apontaram que o cantor realiza shows exclusivamente em áreas dominadas pela facção com a presença de traficantes armados com fuzis, garantindo a segurança do artista e do evento.

Os policiais também identificaram que o repertório das músicas de MC Poze do Rodo, que possui mais de 15 milhões de seguidores nas redes sociais, faz clara apologia ao tráfico de drogas, ao uso ilegal de armas de fogo e incita confrontos armados entre facções rivais.

No processo, Guedes afirmou que a declaração não era verdadeira e que isso desencadeou “discurso de ódio” contra ele nas redes sociais e nas ruas, resultando em “um verdadeiro linchamento público”. A petição, assinada pelo advogado Roberto Leonessa, destaca: “O réu [Correa] atribuiu a Guedes um fato desonroso, a pecha de traidor. Desde o início, a intenção foi difamar e conspurcar a honra do autor [do processo]”.

O que Alexandre Correa alegou em sua defesa?

Durante o processo, Correa declarou que apenas expressou sua opinião e sentimentos sobre a separação. “Se ele fala de si, de como se sente e até mesmo de como as outras pessoas podem vê-lo, não há como responsabilizá-lo por somente externar sua opinião perante um entrevistado”, alegou a defesa do empresário à Justiça.

msn

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