09/05/2025

POR ACOLHER PADRE ACUSADO DE ABUSO O NOVO PAPA JÁ FOI CRITICADO

Novo papa já foi criticado por acolher padre acusado de abuso

O americano Robert Prevost, que foi nomeado papa nesta quinta-feira (8) e escolheu o nome Leão XIV, já se envolveu em um escândalo, nos anos 90. Na época, ele acolheu um padre acusado de abuso sexual de crianças nos Estados Unidos.

Prevost é membro da Ordem de Santo Agostinho. Nos anos 80, ele foi missionário no Peru e voltou aos EUA, em 1998 para comandar a organização agostiniana em Chicago.

Prevost permitiu que o padre James Ray morasse em um priorado em Chicago perto de uma escola, apesar de o religioso ter sido acusado de abuso sexual de crianças.

A escola, que também era administrada pela Igreja Católica, não foi informada da presença de Ray no priorado. Antes de ser acolhido por Prevost, Ray já tinha sido proibido pela Igreja de ter contato com fiéis porque instituição religiosa julgou que as acusações, de antes de 1991, eram críveis.

Em 2002, Ray foi enviado para outra residência porque a conferência episcopal dos EUA adotou regras mais rígidas em relação a acusados de abusos.

Prevost voltou ao Peru, onde foi acusado de acobertar um escândalo de abuso. Segundo três freiras peruanas, ele ignorou denúncias feitas contra dois padres que teriam abusado delas.

Robert Prevost foi bispo da diocese de Chiclayo, de 2015 a 2023. A diocese negou acobertamento e apontou que Prevost havia aconselhado as religiosas a apresentar uma queixa à polícia, e que o processo canônico não foi adiante porque a acusação no Judiciário peruano foi arquivada por causa do prazo de prescrição.

O novo papa também teria arquivado denúncias contra dois padres peruanos por abuso sexual contra três meninas. Os crimes teriam ocorrido em uma casa paroquial da diocese, segundo o canal peruano TV América. 

As informações são da Folha de S.Paulo.

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