02/05/2025

DANOU-SE: DEPUTADO PROMETE PRENDER MORAES E BARROSO

Uma voz forte se levanta e antevê a prisão de Barroso e Moraes

O líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ), fez declarações polêmicas ao afirmar que, caso não seja concedida uma anistia "ampla, geral e irrestrita" pelos eventos de 8 de janeiro de 2023, os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), podem ser presos por abuso de autoridade no julgamento dos envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes.

Segundo Portinho, o projeto de anistia, defendido pelo PL e que busca ser aprovado com urgência na Câmara dos Deputados, incluiria também o STF.

"A direita vai voltar ao poder em 2027. Se não tiver anistia, vai ter CPI do abuso de autoridade, CPI da Lava-Toga e impeachment de ministros, um a um", afirmou o senador durante um jantar da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado (FPLM).

A disputa pelas eleições de 2026, que definirá dois terços das cadeiras no Senado, está no radar do ex-presidente Jair Bolsonaro, que visa garantir uma maioria de direita na Casa, onde tramitam os pedidos de impeachment contra ministros do STF.

Alexandre de Moraes, que atualmente é o relator das ações relacionadas ao 8 de janeiro na Primeira Turma do STF, e Luís Roberto Barroso, presidente da Corte e alvo de críticas, têm sido centro do debate. Barroso foi alvo de contestações especialmente após rejeitar pedidos para levar ao plenário da Corte o julgamento de uma das investigações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Portinho também não poupou críticas ao ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, acusando-o de cometer um "erro" ao arquivar o pedido de impeachment de Moraes apresentado por Bolsonaro em 2021.
"Ali, o Pacheco perdeu a chance de colocar o Congresso em pé de igualdade com o Supremo", afirmou Portinho, reforçando a importância de uma ação mais enérgica por parte do Legislativo.

jornaldacidadeonline

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