Veja a íntegra da defesa de Augusto Heleno em julgamento
A defesa do general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que rejeite a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), sob a justificativa de que não há provas que o vinculem à organização de uma tentativa de golpe de Estado.
Em sustentação oral durante o julgamento desta terça-feira (25), o advogado Matheus Mayer afirmou que a acusação não tem “justa causa”, já que Heleno não participou de reuniões golpistas, não trocou mensagens sobre o tema e sequer foi citado por delatores, segundo a defesa.
O advogado alegou ainda que o general teve o celular apreendido e entregou a senha às autoridades, mas nenhum elemento foi apresentado nos autos. Também criticou o uso de “informes de polícia judicial” como base para a acusação e afirmou que a agenda atribuída a Heleno, usada como prova pela PGR, contém apenas “anotações variadas”, sem contextualização.
Para a defesa, nem mesmo a delação de Mauro Cid sustenta a denúncia, já que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nunca ter visto uma “ação operacional ou de planejamento”.
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