02/02/2025

RESUMO DE NOTÍCIAS

Resumo

*O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender a anexação do Canadá um dia depois de impor tarifas de 25% sobre as importações do país. Em uma publicação na rede social Truth Social, o republicano afirmou que Washington pagou bilhões de dólares para subsidiar o Canadá e que, por isso, o país deve se tornar o 51º estado americano. “Não precisamos de nada que eles têm. Temos energia ilimitada, deveríamos fabricar nossos próprios carros e temos mais madeira do que podemos usar. Sem esse subsídio massivo, o Canadá deixa de existir como um país viável. Duro, mas verdade!”, disse ele. Trump acrescentou que a anexação significaria impostos mais baixos e proteção militar dos Estados Unidos ao Canadá, além do fim das tarifas. Em reposta ao decreto do republicano, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, anunciou tarifas de 25% sobre os produtos dos EUA. Trudeau alertou que as tarifas prejudicariam os Estados Unidos e incentivou os canadenses a comprar produtos nacionais e passar férias no próprio país, e não nos EUA.


*A União Europeia afirmou que responderá “com firmeza” caso os Estados Unidos imponham tarifas ao bloco, no mais recente sinal de descontentamento com as táticas comerciais do presidente Donald Trump, que têm repercussões globais. Na sexta-feira, Trump disse que “absolutamente” imporia tarifas à UE. A Comissão Europeia e os Estados-membros discutirão essa possibilidade durante uma reunião ministerial de comércio em Varsóvia na terça-feira. Um porta-voz da comissão afirmou que o bloco de 27 países, até o momento, não tinha conhecimento de tarifas adicionais sobre produtos da UE. Mas destacou que a relação comercial e de investimentos do bloco europeu com os EUA é a maior do mundo. O uso de tarifas é “prejudicial para todos os lados”, disse o porta-voz, acrescentando que a UE lamentava a decisão de Trump de impô-las ao Canadá, México e China. — A UE responderia com firmeza a qualquer parceiro comercial que impusesse tarifas de forma injusta ou arbitrária sobre produtos europeus — disse o porta-voz. — Há muito em jogo. A tarifa de 25% imposta por Trump sobre produtos do Canadá e México, assim como as tarifas de 10% sobre produtos da China, entrarão em vigor na terça-feira, afetando itens que vão de tequila a automóveis. Tanto Canadá quanto México já anunciaram que irão responder, com o primeiro-ministro Justin Trudeau afirmando que Ottawa irá impor tarifas de 25% sobre US$ 106 bilhões) em produtos americanos. Pequim também prometeu contramedidas proporcionais em resposta, indicando que irá abrir processo na Organização Mundial do Comércio (OMC). As tensões entre a UE e a nova administração Trump já estavam elevadas após a proposta do presidente de comprar a Groenlândia, algo que a Dinamarca insistiu não estar à venda. Mette Frederiksen, primeira-ministra do país, tem buscado apoio de aliados europeus para enfrentar Trump.


*A influenciadora digital Adriana Santiago, que contava com mais de 414 mil seguidores no Instagram, faleceu aos 34 anos. Natural de Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Adriana teria passado mal na quinta-feira (30/1) e buscado atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). No dia seguinte, sexta-feira (31/1), foi encontrada sem vida em seu apartamento. Até o momento, a causa da morte não foi divulgada. Além de sua atuação como influenciadora, Adriana era empresária e sócia de uma loja especializada em assistência técnica para celulares, localizada no Centro de Igarapé. Adriana era adepta de um estilo de vida saudável e compartilhava momentos de treinos na academia, passeios na natureza e viagens – a última registrada por ela foi para Diamantina. Nas redes sociais, seguidores e amigos lamentaram sua morte.


*O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou que não assistiria ao filme brasileiro Ainda estou aqui. Ele destacou que conhece a história melhor o que eles. – Nem vou perder meu tempo, tenho o que fazer. Conheço a história melhor que eles – declarou o líder da direita. Ele deu declarações durante entrevista ao repórter Daniel Carvalho, da Bloomberg. A conversa com o político foi publicada, na última quarta-feira (29). O longa-metragem foi indicado do Oscar, nas categorias melhor filme internacional e de melhor atriz. O roteiro da produção é baseada no livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, que narra a jornada de sua mãe, Eunice Paiva, após o marido, o ex-deputado federal Rubens Paiva, ser morto no regime militar. Bolsonaro falou que “gostaria que Paiva estivesse vivo”. Segundo ele, no entanto, “a história é contada pela metade” e “glamourizada para um lado só”. Questionado se torceria por Fernanda Torres, que concorre ao Oscar por interpretar Eunice, o ex-chefe do Executivo afirmou que não.


*O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu neste domingo (2) que as tarifas que anunciou sobre as importações de Canadá, México e China podem causar “sofrimento” aos consumidores americanos, mas as justificou dizendo que “o preço pago valerá a pena”. Trump assinou três ordens executivas neste sábado (1°), cumprindo suas promessas de impor tarifas de 25% ao Canadá e ao México e de 10% à China, medidas que entrarão em vigor na terça-feira e às quais esses países devem responder com retaliações comerciais. – Haverá algum sofrimento? Sim, talvez, e talvez não! Mas faremos a América grande novamente, e o preço pago valerá a pena – escreveu o presidente em sua rede social, a Truth Social, onde também sugeriu que seus três maiores parceiros “fabricassem seus produtos nos EUA e não haveria tarifas”. Trump, que dirigiu sua mensagem a um suposto lobby globalista contra tarifas, garantiu que os EUA “subsidiam” outros países e que eles “pagam uma pequena fração do custo que os cidadãos americanos pagam por medicamentos e produtos farmacêuticos”. Além disso, voltou a mencionar a anexação do Canadá em outra mensagem, na qual disse que os EUA não precisam dos recursos ou produtos de seu vizinho e que, sem esse “subsídio”, “deixarão de existir como um país viável”. O presidente americano, que está passando o fim de semana em suas propriedades na Flórida, insistiu que os EUA têm “enormes déficits” com Canadá, México e China, que permitem a entrada de “crime” e “drogas venenosas”, e acrescentou que é hora de deixar de ser “o país estúpido”. As tarifas de Trump podem mergulhar EUA em uma guerra comercial tripla, já que os três países afetados ignoraram os avisos de Trump de que aumentaria suas tarifas se eles retaliassem, e prometeram fazê-lo em maior ou menor grau.

Nenhum comentário: