Um ano após fuga inédita, presídio federal de Mossoró ainda não tem muralha
A construção de uma muralha de 840 metros de extensão em torno da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) está em fase inicial um ano após a fuga de dois presos da unidade, em 14 de fevereiro de 2024. Ao redor do alambrado, foram instaladas estacas que demarcam onde o muro vai ser erguido.
A obra havia sido anunciada pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Lewandowski, logo após a fuga, como medida para todos os presídios federais do Brasil. Apenas a Penitenciária Federal de Brasília tem a muralha concluída. O MJSP apresenta nesta quinta-feira (13) as mudanças que implantou no sistema prisional federal desde a fuga.
➡️Deibson Nascimento e Rogério Mendonça fugiram na madrugada de 14 de fevereiro de 2024, uma Quarta-feira de Cinzas. A fuga durou 50 dias, e a caçada assustou Baraúna, cidade vizinha onde se esconderam. Os dois foram recapturados em Marabá, no Sudeste do Pará, a mais de 1,6 mil km de distância de Mossoró. As buscas envolveram uma força-tarefa que contou com centenas de agentes de segurança da esfera estadual e federal.
Em julho de 2024, o Ministério da Justiça abriu licitação para a construção da muralha em Mossoró. Segundo o Ministério, o processo licitatório foi concluído, e a construção da muralha no perímetro externo da penitenciária "está em andamento".
A pasta nacional informou que, neste mês de fevereiro, "o canteiro de obras está sendo instalado". A previsão de conclusão da obra, segundo o MJSP, é de 12 a 18 meses.
g1
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