14/01/2025

FACEBOOK E INSTAGRAM: VEJA QUAIS XINGAMENTOS E ATAQUES PODEM DEIXAR DE SER BARRADOS

Veja quais xingamentos e ataques podem deixar de ser barrados no Facebook e no Instagram

A Meta mudou sua política sobre conduta de ódio na semana passada, permitindo agora vários comportamentos que antes eram proibidos no Facebook, no Instagram e no Threads.

A mudança causou preocupação entre especialistas, que temem que as plataformas se tornem mais hostis para grupos vulneráveis. No Brasil, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) é uma das organizações que criticaram a medida.

A Advocacia-Geral da União (AGU) também reagiu, questionando a Meta sobre como ela garantirá o combate a crimes como racismo e homofobia. A empresa respondeu ao governo brasileiro nesta segunda (13) e se disse comprometida com a transparência, em respeitar os direitos humanos e a liberdade de expressão (veja mais abaixo).

A nova política foi divulgada no mesmo dia que Mark Zuckerberg anunciou o fim do programa de checagem de fatos nas plataformas.

Importante: mesmo que as redes sociais da Meta fiquem mais permissivas com ofensas e condutas preconceituosas, quem comete racismo ou injúria racial pode ser denunciado e pegar de dois a cinco anos de prisão o Brasil. O mesmo vale para atos de homofobia e de transfobia. Todos esses crimes são inafiançáveis e não prescrevem.

O que a Meta vai permitir nas suas redes sociais agora

Chamar uma pessoa LGBTQIA+ de "doente mental", "anormal" ou "esquisito" [veja a diretriz original abaixo].

“Permitimos alegações de doença mental ou anormalidade quando baseadas em gênero ou orientação sexual, considerando discursos políticos e religiosos sobre transgenerismo e homossexualidade, bem como o uso comum e não literal de termos como ‘esquisito’.”

Dizer que pessoas LGBTAQIA+ ou mulheres não podem praticar determinados esportes, participar de ligas esportivas ou frequentar determinados banheiros ou escolas [veja o original abaixo].

"[São proibidas publicações que contêm] Exclusão social, no sentido de negar acesso a espaços (físicos e online) e serviços sociais, com exceção de exclusões baseadas em sexo ou gênero em espaços geralmente restritos por essas categorias, como banheiros, esportes e ligas esportivas, grupos de saúde e apoio, e escolas específicas."

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