*O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino autorizou neste domingo (15) a abertura de créditos extraordinários para combater os incêndios e queimadas na Amazônia e no Pantanal. Nessa modalidade, a liberação de recursos não está limitada pelo arcabouço fiscal e não será computada para fins de cálculo das metas fiscais. A autorização possibilita que o governo federal envie uma medida provisória (MP) ao Congresso Nacional com o valor a ser destinado ao combate aos incêndios. A medida se assemelha a MP que destinou crédito extraordinário de R$ 12,2 bilhões para executar ações para municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas fortes chuvas em maio. “Não podemos negar o máximo e efetivo socorro a mais da metade do nosso território, suas respectivas populações e toda a flora e fauna da Amazônia e Pantanal, sob a justificativa de cumprimento de uma regra contábil não constante na Carta Magna”, diz a decisão. Dino também suspendeu o intervalo para recontratação de brigadistas e autorizou a imediata recontratação temporária para o controle e combate de incêndios florestais. Em julho, o governo federal reduziu de 2 anos para 3 meses o interregno para recontratação de brigadistas. O ministro do STF também determinou o uso do Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-fim da Polícia Federal (Funapol) para dinamizar e de mobilizar recursos para apuração e combate aos crimes ambientais na Amazônia e no Pantanal. Levantamento da Advocacia Geral da União (AGU) indica que 85% dos focos estão na Amazônia e no Pantanal. Neste ano, 58% do território nacional foi afetado pela seca.
*Oficiais dos Estados Unidos e da Espanha negaram a acusação de complô feita pelo governo venezuelano para “desestabilizar” e “gerar ações violentas” no país. Um porta-voz do Departamento de Estado americano classificou como “categoricamente falsas” as acusações de que os EUA estariam envolvidos em um complô para desestabilizar o governo Maduro. O funcionário confirmou que um militar americano foi detido e citou “relatórios não confirmados de outros dois cidadãos americanos detidos na Venezuela”, de acordo com a agência Reuters. “A Espanha nega e rejeita absolutamente qualquer insinuação de estar implicada em uma operação de desestabilização política na Venezuela”, disse uma fonte do Ministério das Relações Exteriores espanhol. “O governo confirmou que os (dois cidadãos espanhóis) detidos não fazem parte do Centro de Inteligência Nacional ou de qualquer organização estatal. A Espanha defende uma solução democrática e pacífica para a situação na Venezuela”. Segundo Diosdado Cabello, ministro do Interior venezuelano, foram presos dois cidadãos espanhóis (José María Basua e Andrés Martínez Adasme), um cidadão tcheco e três americanos identificados como Wilbert Josep Castañeda, um “militar da ativa” e “chefe” da operação, Estrella David e Aaron Barren Logan. O ministro venezuelano afirmou ainda que foram apreendidos 400 fuzis dos Estados Unidos.
*O Brasil figura entre os 10 países que mais desperdiçam alimentos no mundo, conforme revelado por um recente estudo da Organização das Nações Unidas (ONU). Esta constatação alarmante não apenas destaca o agravamento do cenário da fome no país, mas também sublinha a contribuição significativa desse desperdício para o aquecimento global. De acordo com o levantamento do Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA), o desperdício de alimentos é responsável por 8% a 10% da emissão global de gases de efeito estufa. Esse dado ressalta a intrincada relação entre o desperdício alimentar e a crise climática, evidenciando a urgência de ações para mitigar ambos os problemas. Causas e impactos do desperdício: O estudo aponta que quase 87% das perdas de alimentos ocorrem antes que estes cheguem ao consumidor final. Fatores como transporte inadequado e problemas na logística de armazenamento são apontados como causas principais desse desperdício. Além disso, o relatório destaca um aspecto cultural preocupante: os brasileiros demonstram uma tendência a adquirir mais alimentos do que o necessário, resultando em descarte excessivo. Esta ‘cultura do desperdício’ contribui significativamente para o problema, ampliando o impacto ambiental da produção alimentar.
*O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país “não deixará barato” aos Houthis, grupo apoiado pelo Irã que controla o norte do Iêmen, depois de um ataque com míssil contra o centro de Israel, pela primeira vez, neste domingo (15). O porta-voz militar dos Houthis, Yahya Sarea, disse que o grupo realizou o ataque com um novo míssil balístico hipersônico, que percorreu aproximadamente 2 mil quilômetros em cerca de 11 minutos. Depois de inicialmente dizerem que o míssil havia caído em uma área aberta, os militares israelenses afirmaram que ele provavelmente havia se fragmentado no ar e que pedaços de interceptadores foram encontrados em campos e perto de uma estação ferroviária. Não houve relatos de feridos. Sirenes de ataque aéreo tocaram em Tel Aviv e em todo o centro de Israel momentos antes do impacto, por volta das 6h35 no horário local, fazendo com que os residentes procurassem abrigo. Altos estrondos foram ouvidos. A Reuters afirma ter visto fumaça em um campo aberto no centro de Israel. Em uma reunião semanal de gabinete, Netanyahu disse que os Houthis deveriam saber que Israel “não deixaria barato” pelos ataques. “Quem precisa de um lembrete disso está convidado a visitar o porto de Hodeida”, declarou, referindo-se a um ataque aéreo de retaliação israelense contra o Iêmen, em julho, devido a um drone dos Houthis que atingiu Tel Aviv. Netanyahu acrescentou que Israel agirá para mudar a situação atual em sua fronteira norte com o Líbano, onde Israel e o Hezbollah, apoiado pelo Irã, têm trocado tiros desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023. O Hezbollah começou a disparar contra o norte de Israel um dia depois do ataque do grupo palestino Hamas, em 7 de outubro, no sul do país. Comunidades localizadas a aproximadamente 3 quilômetros da fronteira do Líbano foram esvaziadas às pressas e cerca de 60 mil israelenses continuam desalocados desde então.
*A Polícia Federal prendeu neste sábado (14) Marcos Pereira, acusado de participar dos atos de 8 de janeiro. Com o nome de urna de Marcos Geleia Patriota, o morador da cidade de Céu Azul, no Paraná, não é o único com mandado de prisão que está concorrendo a uma vaga de vereador nas eleições municipais. Há outros dois foragidos da Justiça, com ordens de prisão assinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que tentam se eleger em suas respectivas cidades. Um deles é Direli Paiz, de Blumenau, em Santa Catarina, ele é pastor evangélico e chegou a ser preso em 17 de agosto do ano passado na 17ª fase da operação Lesa Pátria, mas foi solto em dezembro. Já em 29 de agosto deste ano, um novo mandado de prisão preventiva foi expedido. Ele é candidato a vereador pelo PL. Além do pastor, o locutor de rodeios Jonatas Henrique Pimenta, candidato a vereador pelo PRTB na cidade de Olímpia, interior paulista, também tem um mandado de prisão preventiva. Ele chegou a ser preso em janeiro do ano passado, mas foi liberado com tornozeleira eletrônica. Em 30 de julho, um novo pedido de prisão foi expedido. As informações são do Poder360.
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