O Brasil pode fazer o L, o B, o M, que nada mudará para muito melhor
Em 2011, quando o Brasil chegou a ter US$ 10 mil de renda per capita, também graças a um real artificialmente valorizado, os otimistas projetavam que não demoraríamos muito a deixar o pelotão dos países de renda média (em 2023, entre US$ 1.100 e US$ 13.800, segundo o largo espectro das instituições internacionais) para entrar no clube das nações de renda alta. O parâmetro era o avanço experimentado pela Coreia do Sul e outros tigres asiáticos (ser otimista é ignorar o principal dos princípios: o de realidade).
Desde então, regredimos. Hoje, o Brasil tem US$ 9 mil de renda per capita e o nosso crescimento é cronicamente pífio. O problema brasileiro está inserido em um quadro mais amplo, que não elimina as nossas responsabilidades. De acordo com o Banco Mundial, que divulgou recentemente um estudo sobre o futuro dos países de renda média, é mais fácil uma nação deixar de ser pobre do que se tornar rica.
A conclusão do estudo não é exatamente original, os países costumam reproduzir o que ocorre com os indivíduos, mas há de se enfatizar qual é um dos grandes empecilhos: as elites econômica e política dos países de renda média colocam toda a sorte de obstáculos aos movimentos tectônicos de “destruição criativa”, baseada em investimento, infusão e inovação, essenciais para que as nações deslanchem.
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