24/08/2024

POR CRIME DE RACISMO CONTRA FILHA DE EWBANK E GAGLIASSO 'INFLUENCIADORA' É CONDENADA A PRISÃO

Influenciadora racista é condenada por ofensas à filha de Ewbank e Gagliasso; pena é a maior da história do Brasil, diz revista

A influenciadora Dayane Alcantara Couto de Andrade, conhecida como Day McCarthy, foi condenada quase 7 anos após proferir ofensas racistas contra Titi, filha mais velha de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. Segundo informações do colunista Valmir Moratelli, da revista Veja, ela recebeu uma pena de 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado por racismo e injúria racial.

Dayane está fora do Brasil e o mandado de prisão ainda não foi expedido pelo juiz da Primeira Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro. A influenciadora ainda pode recorrer, mas se a pena permanecer, a Justiça deve pedir imediata execução e extradição.

Ainda segundo informações da Veja, Dayane recebeu a maior pena da história da Justiça brasileira sobre um crime de racismo, com uma sentença equivalente a casos de estupro e homocídio.

Antes, havia um caso registrado no Brasil de uma pessoa condenada a dez anos, mas somou-se as penas, porque as ofensas foram contra várias pessoas de uma mesma família. Além do racismo contra a menor, Dayane ainda acusou Bruno de lavagem de dinheiro e Giovanna de associação ao tráfico de drogas.

BRUNO GAGLIASSO E GIOVANNA EWBANK CONFIRMAM CONDENAÇÃO DE INFLUENCIADORA: 'HISTÓRICO'

No início da tarde desta sexta-feira (23), Bruno e Giovanna confirmaram a condenação da racista com um post conjunto no Instagram.

"Hoje a gente vem celebrar uma vitória contra o racismo. E sabemos que, infelizmente, esta vitória acontece por termos visibilidade e brancos e, portanto, mais ouvidos que a população negra que, desde que foi sequestrada para este país, não para de gritar e sangrar. Nunca é tarde, mas ainda é tarde", iniciou Bruno.

O ator ainda destacou as dificuldades do processo, mesmo com todos os privilégios que o casal carrega. A denúncia foi aceita apenas em 2021, quatro anos após o caso.

"Essa é a primeira vez que, em resposta ao racismo, o Brasil condena uma pessoa à prisão em regime fechado. Sim, estamos em 2024 e essa ainda é a primeira vez. Apesar de tardio, é histórico. O direito criminal diz que pouco pode ser feito pela reversão da pena, no máximo sua redução. E assim esperamos e seguiremos confiantes na justiça, pois há anos estamos lutando por entendermos que esta vitória não é nossa, mas da nossa filha, coletiva e de toda uma comunidade", publicou.

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