Brasil não assina documento que rechaça reeleição de Maduro
O governo brasileiro decidiu não assinar um comunicado conjunto dos Estados Unidos e mais dez países latino-americanos que “rechaçaram categoricamente” o reconhecimento da reeleição do ditador Nicolás Maduro na Venezuela.
Em paralelo, a União Europeia também afirmou que não vai aceitar a certificação encomendada por Maduro e emitida nesta quinta-feira (22) pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) – a corte é a instância judicial máxima do país e jamais contraria o regime chavista.
Os governos de Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai “rechaçaram categoricamente o anúncio do TSJ”. Esses mesmos países já haviam declarado que não reconheceriam a vitória de Maduro proclamada anteriormente pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, sem base em dados transparentes. Segundo o grupo, tanto a corte suprema quanto órgão eleitoral na Venezuela carecem de “imparcialidade e independência”.
– Somente uma auditoria imparcial e independente sobre os votos, que avalie todas as atas, permitirá garantir o respeito à vontade popular soberana e a democracia na Venezuela – afirmaram os países no comunicado conjunto, emitido na noite desta quinta, após a decisão do TSJ ser anunciada.
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