14/12/2023

MORO É FLAGRADO CONVERSANDO NO ZAP COM 'MESTRÃO' DURANTE SABATINA DE DINO - QUEM SERÁ ESSE?

Quem é 'Mestrão', flagrado aconselhando Moro durante sabatina de Dino

Minutos após Flávio Dino ser aprovado ao STF pela CCJ do Senado, Sergio Moro foi flagrado recebendo conselhos pelo WhatsApp de um contato que, no celular do ex-juiz, estava apelidado de “Mestrão”. Uma das mensagens alertava que “o coro está comendo nas redes” e afirmava que um vídeo declarando voto favorável ao ministro da Justiça complicaria o futuro do senador.

Mas, afinal, quem é o interlocutor de Moro?

Trata-se de Rafael Travassos Magalhães, que trabalha no gabinete do ex-juiz da Lava-Jato e, antes, foi funcionário do deputado estadual Ricardo Arruda, no Paraná. No estado, Rafael é mencionado numa investigação por suspeita de “rachadinha”. De acordo com o portal do Senado, Magalhães está com cargo ativo junto a Moro e recebeu salário de R$ 7,1 mil em novembro.

Desde os tempos em que trabalhava com Arruda, Magalhães já era conhecido como “Mestrão”. Por chamar todo mundo de “mestre”, o assessor parlamentar passou a carregar também o apelido, no aumentativo. Moro não é o único que salvou o contato de Magalhães como “Mestrão”: outros colegas e ex-colegas de trabalho fizeram o mesmo.

Citado pelo MP do Paraná numa lista de “operações financeiras suspeitas” na equipe de Arruda, Rafael, o Mestrão de Moro, teria feito, de acordo com dados do Coaf, saques em espécie, correspondentes a 70% do rendimento que tinha quando estava lotado na Corregedoria da Assembleia Legislativa do Paraná, a Alep, chefiada por Arruda. As movimentações teriam envolvido valores repetitivos, Desde os tempos em que trabalhava com Arruda, Magalhães já era conhecido como “Mestrão”. Por chamar todo mundo de “mestre”, o assessor parlamentar passou a carregar também o apelido, no aumentativo. Moro não é o único que salvou o contato de Magalhães como “Mestrão”: outros colegas e ex-colegas de trabalho fizeram o mesmo.

Citado pelo MP do Paraná numa lista de “operações financeiras suspeitas” na equipe de Arruda, Rafael, o Mestrão de Moro, teria feito, de acordo com dados do Coaf, saques em espécie, correspondentes a 70% do rendimento que tinha quando estava lotado na Corregedoria da Assembleia Legislativa do Paraná, a Alep, chefiada por Arruda. As movimentações teriam envolvido valores repetitivos, com indícios de fracionamento, sempre em datas próximas ao final de cada mês.

A propósito, Arruda foi às redes ontem comentar a conversa de Moro com o ex-assessor. Na legenda, escreveu: "A verdade sempre aparece! Vergonha!! Traidor!!"com indícios de fracionamento, sempre em datas próximas ao final de cada mês.

O Globo

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