Policial israelense morre após ser esfaqueada por jovem palestino
Uma agente da Polícia de Fronteira de Israel morreu nesta segunda-feira (6) depois de ter sido esfaqueada, horas antes, em Jerusalém Oriental por um palestino de 16 anos, que foi morto a tiros por outros policiais no local.
– A sargento Elisheva Rose Ida Lubin e outros dois combatentes estavam em uma atividade operacional para proteger a estação [policial] de Shalem. Durante a atividade, o terrorista surgiu, esfaqueando fatalmente a combatente e outro que ficou levemente ferido – disse um porta-voz da polícia, ao afirmar que um terceiro policial abriu fogo contra o agressor e o matou.
A polícia informou que a agente, de 20 anos, morreu no hospital Hadassa, em Jerusalém, depois de muitos esforços da equipe médica para salvar a sua vida.
A jovem que morreu era moradora de um dos kibutz perto da Faixa de Gaza atacado pelo Hamas em 7 de outubro e havia imigrado dos Estados Unidos em agosto de 2021 para se juntar à Polícia de Fronteira.
Seu agressor foi identificado pela agência de notícias oficial palestina Wafa como Muhamad Omar Al Farouk, de 16 anos, morador da Jerusalém Oriental ocupada. A delegacia de polícia em frente à qual ele realizou o ataque está localizada próxima ao Portão de Herodes, uma das entradas do bairro muçulmano da Cidade Velha de Jerusalém.
A polícia prendeu outro suspeito, cuja “conexão com o agressor e o ataque está sendo investigada”, disse um porta-voz. O chefe de polícia de Israel, Yaakov Shabtai, estava no local e realizou uma “avaliação da situação” com o comissário distrital de Jerusalém, que abriu uma investigação sobre o incidente.
Desde o início da guerra de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas, esse é o terceiro ataque palestino em Jerusalém Oriental, um dos quais teve como alvo a mesma delegacia de polícia desta segunda-feira.
No início da manhã desta segunda, a polícia israelense também prendeu 23 palestinos no bairro de Shuafat, também no lado leste da cidade, sob suspeita de atos de violência em protestos e de apoio à violência e ao terrorismo nas mídias sociais.
Com informações da EFE
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