07/10/2023

O FLAMENGO EM 'PÉ DE GUERRA' - OPOSIÇÃO PEDE CPI CONTRA SITUAÇÃO

Conselheiros do Flamengo pedem CPI contra Landim por R$ 46 milhões de multas em demissões de técnicos

Um grupo composto por 23 conselheiros do Flamengo protocolou nesta sexta-feira, no Conselho Deliberativo do clube, um requerimento para ser aberta uma CPI (Comissão Provisória de Inquérito) para apurar uma possível infração estatutária do presidente Rodolfo Landim. O questionamento principal é em relação ao valor gasto nas multas rescisórias de técnicos, que na gestão já chegou a R$ 46,5 milhões. A direção do Flamengo não vê elementos para abertura do inquérito e entende que isto é um ataque ao clube.

Os ex-presidentes Eduardo Bandeira de Mello e Márcio Braga (que se uniram para lançar uma chapa de oposição na próxima eleição), além dos conselheiros Walter Monteiro e Ricardo Hinrichsen, que já foram candidatos à presidência, assinam o documento, o qual o ge teve acesso.

O grupo aponta Landim como o responsável indelegável pela contratação, demissão, premiação e punição de funcionários do Flamengo, e alega infração disciplinar com base no segundo parágrafo do artigo 69 do Estatuto do clube, que diz o seguinte:

§ 2º - os presidentes e vice-presidentes dos Poderes do FLAMENGO respondem pelo abuso de personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, bem como pelos prejuízos e atos lesivos ao patrimônio e imagem do FLAMENGO, que causarem quando procederem com culpa no desempenho de suas funções, nos termos do art. 50, do § 2º do art. 1.011 e do artigo 1.016, todos do Código Civil, inclusive com a sujeição de seus bens particulares e mesmo após o término de seus mandatos.

O valor de quase R$ 50 milhões gastos em multas é questionado pelos autores do documento, que aponta para uma média de um técnico a cada seis meses. Ao todo, foram nove treinadores nessa gestão: Abel Braga, Jorge Jesus, Domenec Torrent, Rogério Ceni, Renato Gaúcho, Paulo Sousa, Dorival Júnior, Vítor Pereira e Jorge Sampaoli, demitido na semana passada. Os conselheiros alegam que não há transparência sobre o assunto porque os números oficiais são desconhecidos.

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