“Lava Jato de Santa Catarina” tem 16 prefeitos presos e expõe corrupção sistêmica
Considerada a maior investigação de corrupção da história de Santa Catarina, a Operação Mensageiro apura o suposto esquema de propinas e fraudes na contratação de coleta e destinação de lixo em ao menos 20 cidades do estado. As equipes de investigação apontam para a suspeita de que a empresa Serrana Engenharia, considerada pivô do escândalo, pagaria uma “mesada” a prefeitos e agentes públicos para vencer licitações e superfaturar contratos. Em quatro fases, a operação levou à prisão 16 prefeitos, sendo que um deles foi condenado no fim de setembro. Todos os chefes do Executivo declaram-se inocentes das denúncias feitas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC).
As investigações da Operação Mensageiro, que recebe muitas comparações com a Lava Jato, começaram em 2021 e, após um ano, a primeira fase foi deflagrada. Segundo o MP, foi desvendada uma organização criminosa dividida em dois grupos: um de agentes políticos e outro empresarial, vinculado à Serrana. Além de fraudar licitações da coleta e destinação de lixo, eles são suspeitos de prejuízos causados a outro serviço: a iluminação pública, por meio de pagamento e recebimento de propina. Ao todo, segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o esquema teria pago mais de R$ 100 milhões em propina, e o lucro da empresa passaria dos R$ 430 milhões.
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