Defesa de Bolsonaro diz ao STF que pedido da PGR para envio de lista de seguidores é “patrulhamento ideológico”
A defesa de Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta terça-feira (18), que o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para envio de lista de seguidores do ex-presidente nas redes sociais é um “monitoramento político” que resulta em “forma odiosa e anacrônica de verdadeiro patrulhamento ideológico”.
A manifestação dos advogados do ex-chefe do Executivo foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado é o relator do inquérito em que Bolsonaro é um dos alvos e que investiga os incitadores dos atos de 8 de janeiro.
No documento, a defesa pede que Moraes rejeite o pedido da PGR. Os advogados pediram também a rejeição do envio das postagens de Bolsonaro sobre “eleições, urnas eletrônicas, Tribunal Superior Eleitoral, Supremo Tribunal Federal, Forças Armadas e fotos e/ou vídeos com essas temáticas” e as respectivas métricas, como visualização e curtidas.
A solicitação da PGR foi enviada na segunda-feira (17) ao STF. É assinada pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, responsável pelas investigações dos atos de 8 de janeiro.
Segundo os advogados de Bolsonaro, o pedido do órgão para acessar os dados “tomou de inefável surpresa a defesa do ex-presidente”, dada a “gravidade do conteúdo”. Assinam a manifestação Paulo Amador da Cunha Bueno, Daniel Tesser e Fábio Wajngarten.
Segundo os defensores do ex-presidente, a soma de seguidores de Bolsonaro nas redes sociais é de cerca de 50 milhões.
CNN Brasil
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