Se aumento de receitas não vingar no Congresso, governo cortará despesas, diz secretário do Planejamento
O secretário-executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), Gustavo Guimarães, afirmou em entrevista à CNN que caso o Congresso não aprove as medidas do governo que serão enviadas nas próximas semanas para elevar a arrecadação, a gestão vai cortar despesas do Orçamento para o próximo ano.
“A gente tem que encaminhar um projeto de lei que seja zero entre despesas e receitas. Então, se tivermos algum tipo de frustração em termos de receitas, teremos que fazer algum ajuste do lado das despesas”, afirmou.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vem indicando que em agosto enviará um pacote de medidas ao Congresso que miram o imposto de renda a fim de viabilizar a peça orçamentária. Entre elas, estarão mudanças nas taxações de fundos exclusivos, Juros sobre Capital Próprio (JCP), offshores e trusts.
O “número 2” de Simone Tebet explica que o processo de diminuição de despesas por meio da otimização de políticas públicas demanda período mais longo. Por isso, o governo optou pelo caminho das receitas neste momento.
“Sabemos que não é possível fazer uma contenção rapidamente. Temos políticas essenciais para o país — e não conseguimos dar eficiência e qualidade de gasto para essas políticas em um período muito curto. Então uma saída, inicialmente, é a ótica das receitas”, aponta.
Ainda de acordo com Guimarães, o governo planeja olhar para as despesas nos próximos anos. Ele indica que esses trabalhos se dedicam a tornar o gasto público mais eficiente e destaca que não necessariamente um montante elevado resulta em um serviço de qualidade.
“Sabemos que não é possível fazer uma contenção rapidamente. Temos políticas essenciais para o país — e não conseguimos dar eficiência e qualidade de gasto para essas políticas em um período muito curto. Então uma saída, inicialmente, é a ótica das receitas”, aponta.
Ainda de acordo com Guimarães, o governo planeja olhar para as despesas nos próximos anos. Ele indica que esses trabalhos se dedicam a tornar o gasto público mais eficiente e destaca que não necessariamente um montante elevado resulta em um serviço de qualidade.
CNN Brasil
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