Casos de HIV entre idosos disparam no Brasil
Todas as quintas-feiras, a infectologista Gisele Cristina Gosuen organiza um café da tarde para reunir idosos portadores do vírus HIV. Familiares, amigos e até vizinhos também são convidados a participar.
“Nós temos uma equipe de residentes em Medicina que faz o atendimento ali, mas, se eu não passo na sala, mesmo que seja para dar um ‘oi’, eles não ficam felizes”, brinca ela.
Há 15 anos, Gosuen coordena o Ambulatório de HIV e o Envelhecer da Escola Paulista de Medicina/Universidade de São Paulo (EPM-Unifesp).
No serviço, ela acompanha e dá suporte a pacientes que convivem com o vírus causador da aids há décadas — e recebe cada vez mais indivíduos que foram infectados após a sexta década de vida.
Esse trabalho, aliás, reflete um fenômeno que fica cada vez mais aparente no Brasil: nos últimos dez anos, o número de indivíduos com 60 anos ou mais que testaram positivo para o HIV subiu mais de quatro vezes.
“E as causas desse crescimento estão relacionadas a muitos fatores”, aponta Gosuen, que também coordena o Comitê de Comorbidades da Sociedade Brasileira de Infectologia.
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