A inteligência de um país só pode ser representada pelos maiores, pelos melhores de cada área, e ela não tem outro modo de expressão legítimo senão a obra mesma dessas pessoas, cuja atividade consiste precisamente em expressar-se através de obras. No Brasil, funciona ao contrário: são os piores, os mais insignificantes e medíocres, que se arrogam o direito de falar em nome da inteligência; e, não possuindo obra digna de atenção, inventaram um modo de expressão bem particular: manifestos, reuniões e entrevistas, com farta cobertura da imprensa.
O nome desse fenômeno é dos mais óbvios: usurpação. Usurpação da autoridade intelectual por meros ativistas, por cérebros de segunda categoria aos quais a atividade científica, artística ou filosófica é mero pretexto e canal para suas ambições políticas, para seu desejo incontido de mandar.”
Olavo de Carvalho, no livro “O imbecil juvenil: O que restou do imbecil - Volume II”.
Murilo Ferreira de Araújo
Um comentário:
Disse o velho que não acreditava na covid 19 e ironicamente morreu da mesma, vai enterder né?
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