05/12/2022

DOMINADO: OS 'PODERES ENLAMEADOS' SE DOBRAM A 'DITADURA' DE XANDÃO

10 deputados federais estão com redes sociais suspensas

Sobe para dez o número de deputados federais que tiveram suas redes sociais suspensas após decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o número inclui deputados em exercício ou deputados eleitos.

Os primeiros parlamentares a perderem suas contas em plataformas como Twitter, Facebook, Instagram e outros foram Daniel Silveira (PL-RJ) e Otoni de Paula (MDB-RJ). Silveira perdeu suas redes sociais em fevereiro de 2021, após divulgar um vídeo com ofensas a ministros do STF e apoiar uma intervenção militar.

Em agosto do mesmo ano, Otoni de Paula também foi alvo de uma decisão semelhante. Moraes o acusa de apoiar “atos antidemocráticos” que aconteceram no dia 7 de setembro.

Este ano, outros parlamentares se tornaram alvos de ações de Moraes e passaram a perder suas redes por várias razões, a maioria por levantar suspeitas quanto às urnas eletrônicas, apoiar ou incentivar as manifestações contra a eleição de Lula. Confira:

Daniel Silveira (PL-RJ)
Otoni de Paula (MDB-RJ)
Carla Zambelli (PL-SP)
Nikolas Ferreira (PL-MG)
Coronel Tadeu (PL-SP)
José Medeiros (PL-RN)
Major Vitor Hugo (PL-GO)
Gustavo Gayer (PL-GO)
Bia Kicis (PL-DF)
Cabo Junio Amaral (PL-MG)

MARCEL VAN HATTEM PEDE RESPOSTA DO CONGRESSO

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) criticou as novas suspensões realizadas nesta segunda (5) que atingiram os deputados Bia Kicis e Cabo Junio Amaral. Ele ainda aproveitou para comprar uma resposta do Congresso Nacional.

– Mais dois deputados federais têm redes sociais bloqueadas por decisão de Alexandre de Moraes: Bia Kicis e Cabo Junio Amaral . Já são dez parlamentares, eleitos ou em exercício, censurados pelo STF. Até quando, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, vão seguir fechando o Parlamento? – tuitou.

Van Hattem completou pedindo para que o seu pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o abuso de autoridade do STF e Tribunal Superior Eleitoral (TSE) seja colocado em pauta urgentemente.

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