23/09/2022

EITA BIXIGA: ALGUMAS ESCOLAS DO BRASIL ESTÃO VIRANDO 'ZONA'?

Pais denunciam drogas e sexo durante intervalo entre as aulas em escola de Moeda

Pais de alunos denunciam o uso de drogas e a prática de sexo oral durante o intervalo entre as aulas na Escola Estadual Senador Melo Viana, em Moeda, na região Central de Minas Gerais. Um vídeo que circula nas redes sociais mostram dois alunos realizando a prática sexual dentro de uma sala de aula. As imagens teriam sido gravadas na última semana.

De acordo com a mãe de um dos alunos, que pediu anonimato, com medo de represálias, os episódios são recorrentes. Os professores, segundo ela, se sentem intimidados em acionar a Polícia Militar e os demais responsáveis. "É aterrorizante pensar que tudo isso acontece dentro de uma escola", disse. A mãe conta que os pais de alguns alunos chegaram a procurar a direção da instituição de ensino relatando o problema, mas a situação ainda continua. "O que a gente percebe é que precisa de um maior policiamento, até dentro da escola", relatou.

A Escola Estadual Senador Melo Viana atende alunos do 6° ao 9° ano, do Ensino Fundamental, e também do 1° ao 3° ano, do Ensino Médio. As aulas ocorrem nos períodos da manhã e da tarde. Segundo essa mãe, os alunos que aparecem no vídeo possuem 12 anos e estudam no período vespertino. "Os meninos comentam sobre isso. Eles sabem quem são os alunos no vídeo", disse.

Uma outra moradora da cidade, que reside próximo à escola, disse para a reportagem, também em anonimato, que os problemas na unidade de ensino são constantes. "Tem gente usando drogas, fazendo sexo, alunos ameaçando professores", contou. Segundo ela, a situação preocupa e causa insegurança para quem mora na região. "Eu estava na academia e as pessoas me contaram essa história (do vídeo). As pessoas ficam incomodadas com tudo isso", desabafou.

A reportagem solicitou um posicionamento da Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais, que é responsável pela unidade de ensino na cidade de Moeda. Até o fechamento desta matéria, ainda não tivemos retorno. A reportagem será atualizada com o posicionamento.

otempo

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