PF se alinha às contestações da Defesa sobre urnas eletrônicas e deixa TSE fora de reunião sobre suposta auditagem de votos
A primeira reunião do grupo de trabalho criado pela Polícia Federal para fiscalizar as urnas eletrônicas e os sistemas de apuração de votos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ocorreu na última terça-feira sem a presença de nenhum integrante da Corte, comandada pelo ministro Edson Fachin.
O TSE informou que nem sequer foi convidado para participar do encontro, embora a portaria da PF que criou o grupo estabelecesse que o trabalho ocorreria “sob coordenação do tribunal”.
O grupo de trabalho é formado por três delegados da Diretoria de Inteligência Policial (DIP), setor da PF que cuida dos casos mais sensíveis em andamento na corporação, e sete peritos.
A informação é do repórter Rodrigo Rangel, no site Metrópoles.
Segundo a Polícia Federal, não há um calendário fixo de reuniões. Em nota, a corporação afirmou que o “grupo se reunirá periodicamente para discutir a melhor forma de contribuir com o TSE”, mas não respondeu quais serão as diretrizes do trabalho nem que tipo de contribuição espera dar à Corte, diz Rodrigo.
O grupo foi criado dias depois de o ministro da Justiça, Anderson Torres, enviar ofício ao presidente do TSE, Edson Fachin, afirmando que a PF participará de “todas as etapas do processo de fiscalização e auditoria” do sistema eleitoral.
A expectativa é que a PF faça um movimento semelhante ao do Exército em uma comissão criada pelo TSE para supostamente garantir a transparência das eleições.
O movimento foi visto com preocupação pelos ministros do TSE por ir ao encontro dos desejos do presidente Jair Bolsonaro em suas críticas infundadas ao processo eleitoral.
agendadopoder
Um comentário:
Danado e que é a mesma urna que elegeu bolsonaro e seus filhos, aí agora tem fraudes? Difícil a vida de bolsominion.
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