29/01/2022

JUSTIÇA DO RJ NEGA PRISÃO DOMICILIAR A MÃE DO MENINO HENRY BOREL

Caso Henry: Justiça nega prisão domiciliar a Monique

A Justiça do Rio de Janeiro negou ontem a prisão domiciliar a Monique Medeiros, mãe de Henry Borel. O pedido foi feito pela defesa da pedagoga após supostas ameaças sofridas dentro da cadeia, atribuídas a uma advogada ligada ao ex-vereador Jairinho. Na mesma decisão, a Justiça não descartou que essas ameaças possam ser investigadas.

A juíza Elizabeth Louro, da 2ª Vara Criminal, seguiu o entendimento do Ministério Público e afirmou que não há respaldo legal para que Monique fique presa em casa. Por não descartar a investigação, Louro determinou que as ameaças relatadas por Monique sejam mantidas no processo para que, oportunamente, possam ser encaminhadas aos órgãos responsáveis pelas investigações.

Para manter Monique no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, a magistrada justificou que a domiciliar não garantiria maior segurança a Monique, já que ela é um rosto "conhecido nacionalmente" e poderia ser reconhecida entrando ou saindo do local, mesmo que sigiloso. Louro afirmou também que é dever do Estado garantir a segurança dos seus detentos.

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