Brenno Queiroga critica exigência de passaporte vacinal para entrada em estabelecimentos
O pré-candidato ao governo do Rio Grande do Norte, Brenno Queiroga (SDD), criticou a implementação do passaporte vacinal para liberação no acesso a estabelecimentos comerciais. Para ele, a medida, em vigor no Estado desde a última sexta-feira (21), só prejudica os comerciantes. O político acredita que existem medidas mais "sensatas" para controlar a propagação do vírus causador da covid-19. Brenno Queiroga deu as declarações em entrevista nesta terça-feira (25) ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News Natal.
"A exigência do passaporte para entrar num shopping é uma medida que só vai limitar o acesso das pessoas e prejudicar aquele comércio, aquele comerciante que está na luta hoje para juntar dinheiro para pagar o aluguel no final do mês", afirma Brenno Queiroga. Ele sugeriu medidas alternativas como limitação de pessoas no ambiente, distanciamento e higienização.
Atual secretário de Infraestrutura, Serviços Urbanos, Meio Ambiente e Urbanismos de Mossoró, Brenno Queiroga almeja o governo estadual, tendo o desenvolvimento econômico estadual como principal bandeira. Na entrevista, ele afirmou que a mentalidade do atual governo é restringir a atividade econômica. "Sabe por que a governadora e a equipe dela pensam assim? Porque elas nunca abriram uma empresa, alugaram um ponto, contrataram pessoas, compraram mercadoria e tiveram que vender para pagar aluguel e energia daquele ponto ou o salário daquelas pessoas", disse o pré-candidato.
Para mudar o cenário econômico, Brenno propõe um plano de desburocratização da máquina pública, citando o estado de Minas Gerais como exemplo.
Brenno Queiroga também criticou a permanência do governo estadual no Consórcio Nordeste. "Eu não vejo ganho do Estado no Consórcio Nordeste, ter entrado foi um erro. Permanecer é um crime", disse ele. "A gente vê, claramente, que é apenas um lugar onde o governo do Estado está botando o dinheiro para manter o emprego de aliados políticos do PT que perderam emprego do Governo Dilma", complementou.
TN
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