08/11/2021

COVID: CUBA ENVIA DOSES DE VACINA PARA VENEZUELA

Venezuela recebe doses de vacina cubana contra Covid-19

Nicolás Maduro anunciou neste domingo (7) que o país havia recebido 1,6 milhão de doses da vacina cubana contra a Covid-19 Abdala. O imunizante cubano foi aprovado em julho para uso em emergências pelo Centro de Controle Estatal de Medicamentos de Cuba (CECMED).

– Hoje chegaram de Cuba 1,6 milhão (de doses) de vacinas Abdala – declarou Maduro.

O discurso dele foi transmitido no canal de televisão estatal VTV.

Maduro garantiu que a Venezuela atingiu 70% da população vacinada, sem especificar se a porcentagem se refere àqueles inoculados com as duas injeções necessárias para considerar uma pessoa imunizada, ou apenas com a primeira dose.

– Até 30 de novembro temos que atingir a meta de 80% da população vacinada, e a meta que estimamos para 31 de dezembro é atingir 90% da população vacinada – detalhou.

O chefe de Estado também anunciou que a partir desta segunda-feira (8) começará o processo de inoculação para crianças com mais de dois anos, embora não tenha dado detalhes sobre qual droga os menores receberão.

Em 21 de outubro, a vice-presidente executiva Delcy Rodríguez, após uma reunião com o primeiro vice-ministro cubano, Ricardo Cabrisas, e representantes da BioCubaFarma, garantiu que a Venezuela produzirá a vacina Abdala. Porém, até o momento, não houve qualquer informação sobre o começo das atividades.

Na ocasião, Rodríguez também informou que a nação caribenha receberá 12 milhões de doses de Abdala e Soberana II durante o restante do ano. No entanto, a Sociedade Venezuelana de Doenças Infecciosas (SVI) rejeitou dias depois o uso desses dois imunizantes cubanos por ainda ser necessário “apoio técnico e científico suficientes”. Por isso, não recomendam o uso em adultos e crianças até que haja “maior peso científico para seu uso fora do campo experimental”.

O processo de vacinação contra a covid-19 na Venezuela foi acelerado no último mês com a chegada de vários lotes da Sputnik V, de CoronaVac e do imunizante do laboratório chinês Sinopharm.

EFE

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