23/10/2021

COVID-19 ESTÁ MATANDO COM 'FORÇA' NA RÚSSIA

Rússia registra quinto recorde seguido de mortes por Covid-19

A Rússia registrou neste sábado (23) o quinto recorde seguido de mortes diárias por Covid-19. 1.075 pessoas morreram nas últimas 24 horas.

Os Centros de Tratamento Intensivo (CTI) de vários hospitais russos estão no limite da capacidade, principalmente na capital Moscou.

Só um terço da população russa foi vacinada e é uma das taxas mais baixas da Europa.

Para tentar conter a escalada de casos e de mortes pela doença, o presidente Vladimir Putin decretou um megaferiado de uma semana para o início do mês que vem.

Desde junho, o país enfrenta uma nova onda da epidemia provocada pelo surgimento de variantes mais agressivas, o reduzido respeito ao uso de máscaras e uma lenta campanha de vacinação.

O balanço oficial de mortes no país desde o início da pandemia registra 229.528 vítimas fatais, o que faz da Rússia a nação mais afetada da Europa.

Mas os dados são considerados subnotificados: a agência de estatísticas Rosstat anunciou que o país havia registrado mais de 400.0000 mortes por Covid-19 até o fim de agosto.

Apenas um terço dos russos foram imunizados desde o lançamento da primeira vacina nacional, Sputnik V, em dezembro de 2020. Um fracasso que pode ser explicado sobretudo pela habitual desconfiança da população a respeito das autoridades.

Diante do cenário sombrio, as autoridades demoraram a reagir e impor medidas restritivas pelo temor de prejudicar uma economia já fragilizada.

O presidente Vladimir Putin decretou sete dias de recesso, de 30 de outubro a 7 de novembro, em uma tentativa de frear a propagação do vírus.

A prefeitura de Moscou, principal foco epidêmico do país, determinou o fechamento de todas as empresas e estabelecimentos comerciais não essenciais durante 11 dias a partir de 28 de outubro.

E várias regiões decidiram adotar passaportes sanitários.

Os críticos acusam Putin de não adotar medidas para combater a pandemia, enquanto o Kremlin alega que os europeus viajam em grande número à Rússia para receber a vacina Sputnik V, em vez de receber os fármacos aprovados pela União Europeia.

g1

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