12/08/2021

'NÃO GOSTOU DE VER SEU NOME NA ORGIA COM R$ 260 MILHÕES' - DIZ EX-PREFEITO ARTHUR VIRGÍLIO COM OMAR AZIZ

Arthur Virgílio acusa Aziz de intimidar depoente e sua mãe: “Não gostou de ver seu nome na orgia com R$260 milhões”

Em uma nova escalada de críticas contra o presidente da CPI da Covid Omar Aziz, (PSD-AM), o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), acusou na noite desta quarta-feira (11), o senador de perseguir a Conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Yara Lins, mãe do depoente deputado estadual do Amazonas, Fausto Júnior, que depôs em junho.

Virgílio Neto disse que Aziz não gostou de ver seu nome ‘vinculado à orgia com R$260 milhões’, e agora tenta intimidar o depoente e sua mãe.

Em uma rede social, o tucano fez um post intitulado ‘Malandro Municipal II – O mal não prevalecerá’ – Em julho, ele já havia chamado o presidente da CPI da ‘Malandro Municipal.

Eis a declaração de Arthur Virgílio Neto:

'As perversidades praticadas pelo senador Omar Aziz não prevalecerão e nem criarão raízes. Ele não gostou de ver o seu nome vinculado à orgia com R$260 milhões que deveriam ter sido aplicados na saúde do Amazonas e usou o poder de que está, momentaneamente, investido e passou abusivamente a perseguir Yara Lins, Fausto Júnior e todos os parentes próximos de ambos.

Nos últimos dias, rompi o silêncio – por vezes tão necessário – e resolvi expor algumas das tramas vindas do cérebro ingrato de Omar. Minha luta é aberta, é de frente!

Omar usou de muita baixeza em mais esse episódio. Faltaram-lhe grandeza e espírito democrático… e sobraram-lhe pequenez, vilania e vileza ao tentar jogar no lodo a honra de uma servidora pública concursada, com mais de 45 anos de serviços prestados à corte de Contas do Amazonas. Uma carreira que merece respeito e não o ato covarde e persecutório urdido pelo senador.

E por que o ataque? Ora, porque Omar é assim. Faz parte de sua natureza, como na fábula de Esopo, em que o escorpião trai e mata até seus salvadores com veneno próprio de animais miúdos, fracos, porém perversos por natureza.'

Em junho, o deputado Fausto Vieira dos Santos Júnior (MDB) disse à CPI da Covid que a comissão que relatou em 2020 na Assembleia Legislativo de seu estado do Amazonas deveria ter indiciado todos os governadores desde 2011, incluindo Omar Aziz.

O deputado disse que foi Aziz quem se viu na posição de suspeito de desvios de verba pública destinada à saúde. Diante de todos os demais senadores da CPI, Aziz foi “lembrado” de que é investigado por corrupção.

Fausto Júnior disse, na frente do senador, que Omar Aziz poderia ter sido indiciado pela CPI da Assembleia amazonense que apurou, no ano passado, suspeitas de corrupção na área de saúde no estado entre 2011 e 2020.

Fausto Júnior, que foi relator da CPI amazonense, também fez referência à operação Maus Caminhos, que teve um desdobramento que investigou Aziz e sua família em 2019. O deputado amazonense também afirmou que Aziz e sua família são suspeitos de desviar R$ 260 milhões.

Omar Aziz, presidente da CPI da Covid, foi governador do Amazonas de 2010 a 2014.

terrabrasilnoticias

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