09/08/2021

MÚSICA: BOX COM INÉDITAS E DUETOS MEMORÁVEIS É LANÇADO POR ZÉ RAMALHO

Zé Ramalho lança box com inéditas e duetos memoráveis

O cantor e compositor paraibano Zé Ramalho lembra o dia e o local exatos em que pisou no palco pela última vez: 13 de março de 2020, em Criciúma, Santa Catarina. Depois dessa data, os próximos 20 shows já agendados foram cancelados, algo que ocorreu com todos os artistas. Com o tempo de sobra - e um grande prejuízo financeiro, como menciona em entrevista ao Estadão - Ramalho, além de compor novas canções, se debruçou em seus arquivos para finalizar o recém-lançado box de quatro CDs, O Garimpo das Raridades, com criação e seleção de repertório dele próprio e direção compartilhada com Marcelo Fróes, da gravadora Discobertas. O primeiro CD, chamado de Precioso, traz seis gravações inéditas Uma delas é a canção O Progresso, de Roberto e Erasmo Carlos. Nele, também há encontros com a turma do rock, como Andreas Kisser, do Sepultura, na rara faixa Em Busca do Ouro, lançada em um disco europeu da banda. Em Nordestino, há duetos de Ramalho com Luiz Gonzaga, em A Volta da Asa Branca; com Dominguinhos, em Não Vendo Nem Troco; e Hermeto Pascoal, em Violando e Pelejando com Hermeto, música de ambos, além de um remix de Admirável Gado Novo, feita pelo DJ Luís Antônio. O terceiro deles, Canta Com, é dedicado a reunir duetos de Ramalho. A prima Elba Ramalho aparece na música Ave de Prata, do disco Solar da cantora, lançado em 1999. A gravação ao vivo de Sinônimos, em parceria com Chitãozinho & Xororó, também foi selecionada, além dos encontros com João Fênix, no clássico Avôhai, e com a conterrânea Glorinha Gadelha, em Teima Teima, com quem divide a autoria da faixa. Por fim, o box coloca no mercado o registro inédito do bem-sucedido show Antologia Acústica, gravado no Canecão, no Rio de Janeiro, em 1997, logo após Ramalho voltar às paradas musicais com a inclusão de Admirável Mundo Novo - a gravação original é de 1979 - na trilha sonora da novela O Rei do Gado. Ramalho conta que o box só foi possível de ser feito por causa do "vício" que tem de arquivar tudo o que produz. "Eu me orgulho de ser tão organizado! Sei que a maioria dos artistas não tem esse cuidado", diz. A seguir, o cantor e compositor fala do box, dos discos que ainda quer fazer e da abordagem política e social que faz em suas canções.

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