Trump anuncia que colocará Exército nas ruas contra protestos

Trump chamou cenas como as de saques e prédios queimados que vêm sendo registradas em várias regiões dos EUA de “atos de terror doméstico”. Ele havia declarado, no domingo, em um tuíte, que o governo americano declararia o movimento antifascista Antifa uma organização terrorista.
Logo depois do anúncio, Trump saiu a caminhar pelas ruas próximas à Casa Branca, como se desafiasse os manifestantes. Havia um grande ato nas imediações da Casa Branca, que ameaçava descambar para um confronto aberto entre a polícia e as pessoas. Pouco depois da ameaça do presidente, a capital do país foi posta em toque de recolher – que começou a valer às 20h (de Brasília, 19h no horário local).
Mais cedo, havia vazado uma ligação telefônica de Trump com governadores, em que o presidente bradava exigindo ação mais severa dos líderes regionais e ameaçando o que horas depois ele confirmaria: o uso de militares no país. A medida é extremamente controversa e promete gerar grande contestação jurídica, porque a Constituição americana não permite o acionamento de tropas em ações do tipo.
Os protestos, que já duram uma semana, foram desencadeados pela morte do cidadão negro George Floyd, em Minnesota, durante abordagem policial em Minneapolis. Ele estava desarmado. A ação policial foi filmada, e registrou policiais ajoelhados no pescoço e nas costas de Floyd, que implorava para que parassem, porque não conseguia respirar.
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