Com 1.350 casos de coronavírus em Manaus, 15 mil funcionários voltam ao trabalho em polo industrial
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| O Polo Industrial de Manaus |
Uma parte das empresas do Polo Industrial de Manaus decidiu retomar suas atividades nos últimos dias e uma parcela do trabalhadores da região foi convocada para retornar ao trabalho.
De acordo com números atualizados nesta quarta-feira (15), O Estado do Amazonas registrou 16 novas mortes em 24 horas e o número de óbitos pelo novo coronavírus chegou a 106. O número total de casos confirmados no Estado chegou a 1.554, sendo que 1.350 casos estão concentrados em Manaus - 86% do total.
"Sete fábricas voltam a funcionar nessa semana, como a Samsung, outras devem voltar na semana que vem. Estamos falando de um total de 50 mil funcionários em férias coletivas e agora, 15 mil deles voltam ao trabalho com medidas especiais de proteção. As fábricas estão aferindo a temperatura dos funcionários na entrada, os refeitórios estão funcionando em turnos para evitar aglomerações, além da utilização de máscaras e orientações sobre higienização", explica Wilson Périco, presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM).
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| Novas medidas de higienização foram adotadas nas fábricas para proteger trabalhadores |
Outro ponto destacado pelo CIEAM para a segurança dos funcionários é o transporte até as plantas fabris. No Polo Industrial, as empresas serão obrigadas a fornecer uma rede fechada de ônibus para levar os funcionários até o trabalho. Segundo Périco, no fim de cada trajeto, uma equipe realizará uma higienização completa dos coletivos utilizados.
Criado na década de 50 para impulsionar o desenvolvimento econômico da Amazônia, o Polo engloba 430 empresas nacionais e multinacionais, que somam 93 mil empregos diretos.
Entre as fábricas que seguem coma linha de produção em funcionamento parcial está a Tutiplast, fabricante de peças plásticas para produtos como ar-condicionado e máquinas de cartão de crédito. Dos 1.200 funcionários fixos, cerca de 700 foram afastados para respeitar as orientações de segurança, reduzindo a produção em até 50%.
Época


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