Voz que autorizou entrada de acusado de matar Marielle em condomínio não é de porteiro que citou Bolsonaro
Em depoimento, no ano passado, um dos porteiros disse que Bolsonaro havia liberado a entrada de Élcio no condomínio. Depois, ele voltou atrás. Agora, a perícia no áudio da portaria, iniciada em 13 de janeiro deste ano, confirmou que foi um outro funcionário que interfonou para Lessa, morador do condomínio e vizinho de Bolsonaro. O crime aconteceu em 14 de março de 2018, por volta das 21h15. A gravação foi feita no mesmo dia, às 17h07m42s, portanto, quatro horas antes da execução.
Nos depoimentos que prestou nos dias 7 e 9 de outubro do ano passado, o porteiro pivô do caso relatou que “Seu Jair”, referindo-se a Bolsonaro, havia autorizado a entrada de Élcio no dia do assassinato. Ele também contou à polícia que o ex-PM havia pedido para ir à casa número 58, onde vivia o então deputado federal e atual presidente da República. Bolsonaro, no entanto, se encontrava em Brasília no dia, como mostrou a TV Globo.
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