Pessoas pagam por suas decisões ruins. E também pelas do governo

“Gugu morreu de decisão errada”, escreveu ele na internet. “Acreditou ter condições físicas e cognitivas para subir em um lugar perigoso e negligenciou o risco de queda”.
Erros na tomada de decisões e quedas, segundo o dr. Sperandio, são dois dos principais fantasmas da geriatria – e grandes causadores de mortes entre pessoas idosas (consideradas a partir dos 60 anos de idade, faixa etária de Gugu, segundo a legislação brasileira). Fica o recado.
O erro do apresentador foi uma tragédia de ordem pessoal e familiar. Mas é especialmente cruel constatar, nessas horas, a diferença de preço que é paga pelos erros privados e pelos erros públicos.
Gugu pagou sua decisão errada com a própria vida. No mundo dos governos, das autoridades constituídas e de todos os que são pagos para decidir as questões da sociedade, o preço a pagar pelos erros é zero em quase 100% dos casos, por mais destrutivos que sejam.
“É difícil encontrar uma maneira mais estúpida de se tomar decisões do que entregá-las a pessoas que não vão pagar nada se elas derem errado”, diz o pensador americano Thomas Sowell. Perfeito, professor. Eis um retrato maravilhoso de como as coisas funcionam neste país.
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