PSB abre processo contra deputados que contrariaram votação da Previdência
“Fizemos uma reunião para avaliar a pertinência da representação. A votação divergente da orientação do partido dá fundamento para recebê-la, instruir o processo e depois repassa-lo ao Diretório Nacional para a decisão final”, disse Alexandre Navarro, presidente do colegiado.
Representantes de segmentos sociais do PSB pediram na semana passada censura pública, cancelamento de filiação, a expulsão dos deputados e a devolução dos recursos públicos destinados pelo partido à campanha deles.
O PSB foi o partido de esquerda com mais votos a favor da reforma – 11 em 32 votos. O PDT, com 8 votos sim, também ameaça punir os deputados que foram contra orientação da bancada. Eles já são sondados por partidos de centro.
Os alvos de processo no PSB são: Átila Lira (PI), Emidinho Madeira (MG), Felipe Carreras (PE), Felipe Rigoni (ES), Jefferson Campos (SP), Liziane Bayer (RS), Luiz Flávio Gomes (SP), Rodrigo Agostinho (SP), Rodrigo Coelho (SC), Rosana Valle (SP) e Ted Conti (ES).
A abertura de processo não é inédita. Em 2017, a direção do PSB puniu parlamentares que votaram para barrar as investigações contra o então presidente Michel Temer (MDB), também em desrespeito à decisão do partido.
Na semana passada, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, repudiou em entrevista ao Estado o posicionamento dos deputados. “A atitude foi extremamente grave e imperdoável. Todos sabem em qual partido entraram, a história do PSB, a visão programática, e agiram sabendo e assumindo as consequências dessa escolha”, afirmou.
Agência Estado
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