Como discussão sobre o celibato na Amazônia deve ampliar oposição ao papa Francisco
O assunto será posto em discussão no Sínodo dos Bispos para a Amazônia, evento que ocorre na Santa Sé em outubro e terá a floresta brasileira como tema principal. O documento divulgado é o instrumento de trabalho para o encontro e a inclusão da questão dos padres casados foi, de acordo com o Vaticano, em função de o assunto ter surgido de forma recorrente nos questionários aplicados ao episcopado da região.
Um dos responsáveis pela organização do Sínodo, o bispo italiano Fabio Fabene afirmou à imprensa internacional que os pedidos de consideração da questão foram "muito difundidos" entre os participantes da pesquisa preliminar. Segundo a apuração do Vaticano, há muitas comunidades isoladas na Amazônia que passam meses sem ter acesso a uma missa. No rito católico apostólico romano, sacramentos como a celebração eucarística e a confissão só podem ser ministrados por sacerdotes.
A ideia seria suprir a falta de padres com a ordenação de homens considerados viri probati, expressão latina para designar aqueles tidos como exemplos de retidão moral na sociedade. Seriam idosos, casados e com participação já consagrada no dia a dia de suas comunidades. E, no caso da Amazônia, preferencialmente indígenas.
"Embora afirmando que o celibato é um presente para a Igreja, tem havido pedidos de que, para as áreas mais remotas da região, a Igreja estude a possibilidade de conferir ordenação sacerdotal a homens idosos, de preferência membros indígenas, respeitados e aceitos em suas comunidades", diz trecho do documento.
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