'Tantas pessoas doentes precisando de médico e aqui tem dois vendendo espetos', desabafa cubano que ficou no Brasil
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"Eles dois ganham em torno de R$ 200 a R$ 300 por dia com a venda de espetos. Sou efetiva e com ele vendendo os espetos, dá pra gente se manter até ele fazer o revalida", explica Suleni, sobre o futuro profissional do marido.
Antes de precisar trabalhar com churrasquinho, Humberto atuava nas aldeias do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Tapajós, que ficam distantes três dias da sede do município de Itaituba. A maioria dos médicos cubanos contratados pelo Mais Médicos atuava em localidades de difícil acesso.
"Nossa preocupação é que não tem o edital do Mais Médicos para profissionais com diploma estrangeiro, já foi adiado duas vezes. Isso deixa muita insegurança com todos, sem perspectiva, alguns deixaram a família em Cuba, não podem trabalhar.A prova do revalida será só em outubro e até lá eles vão ter que trabalhar em outra função", afirma Suleni.
G1
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