Sargento eleito vereador sob alcunha de cabo afronta Governo Fátima
Apesar de eleito sob a alcunha de cabo, o policial militar que se aposentou após a eleição em 2016, na verdade, é sargento. “Passei quase 10 anos trabalhando como cabo e bem menos tempo graduado como sargento. Então, aqui no interior, o posto anterior ficou impregnado, o que não faz diferença pra mim”, explicou o homem que dedicou 30 dos 52 anos de idade à carreira na Polícia Militar do Rio Grande do Norte.
Ezequiel Pereira da Silva Neto, o nome completo do vereador, deixa claro que tem interesse direto na mudança do cronograma seguido pela governadora. “Sou um funcionário público. Os décimos (13º salários) de 2017 e de 2018, eu não recebi. Hoje, dia 12, é dia de pagar meu cartão de crédito, e cadê o dinheiro que o Estado me deve?”, indagou.
É, justamente, pela regularização dos atrasos deixados pelo ex-governador Robinson Faria, do PSD, que o vereador entrou na Justiça. “Eu sei que a governadora Fátima recebeu uma herança muito ruim. Mas não pode ela continuar a pagar apenas os vencimentos da gestão dela. Desse jeito, só quem tem salário em dia é ela e os comissionados dela. Os servidores, mesmo recebendo, ainda estão com os atrasos”, comentou.
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