Parecer da AGU obriga Ibama a anular multa contra Bolsonaro
No dia 4 de janeiro, o superintendente-substituto do Ibama, Adilson Gil, tratou de enviar um ofício diretamente a Bolsonaro, para informar que "a decisão proferida deliberou pela nulidade das decisões administrativas" do caso, ou seja, anulou todos os atos tomados e que levaram à confirmação da multa.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o novo presidente do Ibama, Eduardo Bim, que é procurador da Advocacia-Geral da União (AGU) no Ibama, defendeu a decisão. "Eu conheço esse processo. É uma decisão que negou o provimento de recurso (apresentado por Bolsonaro), mas não diz exatamente por que. Tem que fundamentar, estamos em um estado de direito. Por isso, acabaram mandando de voltar para ser julgar", disse.
Segundo Bim, foram anulados os atos tomados até agora, mas não a autuação em si. "Não é anulação da autuação, mas das decisões anteriores. O que foi anulado é o julgamento dos recursos dele em relação à multa", comentou. O processo terá, agora, de passar por novo julgamento.
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